Audiência pública reuniu representantes de movimentos sociais LGBT, MPF e Justiça Federal (Foto: Jéssica Alves/G1)
Uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (30) em Macapá debateu sobre as políticas públicas para a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTs) no Amapá. Entre as principais problemáticas apontadas pelos militantes estavam a violência contra transsexuais e a falta do uso do nome social em órgãos públicos e de saúde.
Participaram do evento, realizado pelo Ministério Público Federal (MPF), representantes de movimentos sociais LGBT, Procuradoria da República e Justiça Federal.
O procurador regional dos direitos do cidadão no Amapá, Rodolfo Lopes, que presidiu a audiência, reforçou que diversos casos de homicídio e agressões contra trans e homossexuais foram registrados nos últimos anos.
“Nosso objetivo é expor uma série de problemas relacionados à comunidade, com relação à discriminação. Muitos relataram que foram agredidos ou desrespeitados, como por exemplo, não terem os nomes sociais aceitos em órgãos públicos e de saúde. Vamos reunir essas demandas e fazer o encaminhamento aos órgãos competentes”, disse Lopes.
Rodolfo Lopes, procurador regional dos direitos do cidadão no Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Outras situações consideradas importantes para a garantia dos direitos dessas pessoas foram abordadas, tais como o combate ao preconceito, palestras sobre homofobia nas escolas e políticas de inclusão social.
“Existem as diferenças e desavenças, pois sempre querem inferiorizar as pessoas, e precisamos de respeito. Estamos cobrando porque esse combate ainda tem que avançar muito no estado. Infelizmente a violência com os homossexuais ainda é um dos pontos mais recorrentes”, disse a presidente do Grupo de Homossexuais Tildes do Amapá (Ghata), Rocka Marques.
Os temas da audiência pública foram debatidos de forma conjunta entre os participantes, onde as dúvidas e os questionamentos, com a presença de jovens e adolescentes, eram respondidos pelas autoridades presentes. As demandas mais pertinentes deverão sser encaminhadas pelo MPF aos órgãos competentes.
Rocka Marques, presidente do Grupo de Homossexuais Tildes do Amapá (Ghata) (Foto: Jéssica Alves/G1)
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