A política de prevenção à violência anunciada pelo prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio para o segundo mandato em Fortaleza, sob a coordenação do vice-prefeito Moroni Torgan, será adotada no primeiro semestre de 2017. A declaração do prefeito reeleito foi dada na manhã desta sexta-feira (30) após entrevista ao Bom Dia Ceará.
De acordo com Roberto Cláudio, os planos da gestão municipal para a área foram apresentados e tiveram o aval do governador do Ceará, Camilo Santana. "Parte deles prevê integração da prefeitura com o governo. Tivemos conversas com o governador, que sinalizou seu apoio a algumas medidas da prefeitura, assim como estamos apoiando um conjunto de medidas importantes de prevenção à violência por parte do governo do estado", citou.
Um dos exemplos previstos na área para os próximos quatro anos, já citado pelo prefeito reeleito, é a criação de 50 territórios na cidade com postos de monitoramento e vigilância com câmeras de vigilância, equipe de 24 horas com dois guardas municipais observando as imagens, fixos nessa torre, e dois guardas volantes.
"A cada conjunto de duas torres haverá uma equipe do Raio dando apoio às duas equipes da Guarda (Municipal). É uma presença ostensiva de ação preventiva nos territórios mais violentos para prevenir furtos, assaltos, homícidios", planeja.
Mudança no secretariado
Roberto Cláudio defendeu que as mudanças no secretariado para o segundo mandato têm a mensagem de reforçar que "esse é um novo governo". "Muitos dos que saíram do primeiro escalão ou das secretarias vão continuar nos ajudando na cidade", defendeu.
"É importante que a gente traga novos nomes, novos pensamentos. Em várias áreas em que eu troquei nós tivemos avanços significativos, mas queremos dar agora um segundo passo".
Segunda gestão
A dois dias de tomar posse para o segundo mandato, o chefe do executivo municipal declarou que saúde, economia e segurança municipal serão áreas que receberão "inovações". "Além de manter investimentos em áreas que foram vencedoras, como infraestrutura, mobilidade e educação".
"Queremos promover ações de estímulo à economia local. Sabemos que a crise é nacional, mas o município pode reagir à ela, tornando Fortaleza uma cidade mais competitiva, desburocratizando procedimentos, estimulando parcerias público-privadas, reduzindo impostos e capacitando para o mercado", prospecta.
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