terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Ceará registrou pelo menos 3.408 homicídios em 2016

Empresário é assassinado com pelo menos oito tiros, de acordo com a Polícia Militar (Foto: Jackson Perigoso/Revista Central)Empresário é assassinado com pelo menos oito tiros, de acordo com a Polícia Militar (Foto: Jackson Perigoso/Revista Central)

O Ceará registrou pelo menos 3.408 homicídios durante 2016, de acordo com dados disponíveis no portal da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Até novembro do ano passado, o Governo do Estado havia divulgado oficialmente 3.135 mortes, 15% a menos que no mesmo período do ano anterior.

Número de homicídios no Ceará
  2015 2016
Janeiro 2015 327
Fevereiro 431 298
Março 331 321
Abril 323 278
Maio 327 303
Junho 323 250
Julho 282 256
Agosto 355 293
Setembro 332 226
Outubro 342 283
Novembro 356 300
Dezembro* 359 273*
Fonte: SSPDS
*Dado sujeito a alteração

Em dezembro de 2016, de acordo com dados preliminares da secretaria, foram 273 homicídios, dois deles ocorreram dentro de presídios. Os números apresentados no site da SSPDS são preliminares. O balanço oficial será divugado nesta quarta-feira (4).

Caso não haja alterações, o número de assassinatos no Ceará caiu 14% em 2016 em relação ao ano anterior, consolidando o segundo ano seguido de redução no número de mortes. Em 2015, foram 3.952 homicídios no estado, segundo dados do Governo do Estado.

Mortes em presídios
Os número incluem 48 homicídios ocorridos dentro de unidades prisionais do estado do Ceará. Em maio, foram 18 assassinatos nos presídios, 14 deles ocorridos durante rebeliões nas unidades de Itaitinga e Caucaia. Dos 14 mortos, na chacina, oito não foram identificados.

As rebeliões registradas nos presídios cearenses ocorreram durante e após a greve dos agentes penitenciários. A motivação dos conflitos foi a suspensão das visitas nas unidades prisionais. De acordo com a Polícia Militar, os detentos quebraram cadeiras, grades, armários e queimaram colchões em diversos presídios.

Devido as rebeliões, a Sejus chegou a suspender as visitas a presos nas unidades na Prisional Desembargador Adalberto de Oliveira Barros Leal, em Cauaia, e nas CPPLs II, III e IV, em Itaitinga.

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