sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Em Macapá, artista tira a roupa em protesto contra falta de coleta de lixo

protesto, artista, coleta, falta, lixo, macapá, amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Joca Monteiro fez protesto inusitado nessa sexta-feira (20) na Zona Norte da capital (Foto: Jéssica Alves/G1)

Uma montanha de lixo foi o local onde o artista amapaense Joca Monteiro, de 35 anos, fez um protesto inusitado nesta sexta-feira (20), contra o atraso no serviço de coleta de resíduos na Av. Pará, no bairro Pacoval, Zona Norte de Macapá. Ele tirou toda a roupa e usou apenas um relógio de parede para se cobrir.

A Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística (Semob) informou que a coleta de lixo ocorre três vezes na semana em cada um dos bairros da cidade e que o serviço está regular. A pasta explicou que o amontoado de lixo é feito pelos servidores do setor de coleta, como forma de facilitar o serviço no recolhimento dos resíduos.

protesto, artista, coleta, falta, lixo, macapá, amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Morador diz que lixo está acumulado há cerca
de uma semana (Foto: Jéssica Alves/G1)

O artista, no entanto, diz que a coleta está atrasada há cerca de uma semana e isso resultou no acúmulo do lixo, concentrado na frente da casa dele.

O lixo deveria ser recolhido nesta sexta-feira, às 10h30, segundo o artista, mas até pouco depois das 11h os resíduos ainda estavam no local. Indignado, Joca resolveu fazer o protesto para chamar a atenção do poder público.

"Quero mostrar nesse protesto que é necessário fazer a coleta semanalmente e isso não ocorreu. O resultado pode ser visto aqui, com esse excesso de lixo, que além de ser visualmente ruim, e levar um mau cheiro para as casas, as crianças e moradores correm o risco de contrair diversas doenças", reclamou o artista durante o ato.

Integrante do grupo cultural Eureca, Joca Monteiro já realizou diversos protestos reivindicando melhorias para a região. Em um deles, com um poema de cinco estrofes, flores e caracterizado como um palhaço, ele protestou contra os buracos e as grandes poças de lama que impedem a passagem de carros e limitam os espaços para os pedestres, no período das chuvas.

"Faço os protestos para chamar a atenção mesmo, porque o poder público só faz algo quando sai na mídia. Esse lixo é para ser recolhido de forma regular, o que não acontece aqui na Avenida Pará. Infelizmente aqui é uma região esquecida", lamentou.

Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081.

saiba mais

0 comentários:

Postar um comentário