Fortalezenses se reuniram na tarde deste domingo (22) na Praça Portugal, no Bairro Aldeota, em um ato contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5581, que prevê a possibilidade de descriminalizar o aborto nos casos de bebês com microcefalia em decorrência do vírus zika. O pedido está previsto para ser votado pelo Supremo Tribunal Federal em fevereiro.
A ADI apresentada pela Associção Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) pede que o STF autorize aborto nesses casos e que sejam garantidos benefícios de prestação continuada a crianças com sinais de síndrome congênita do zika. A lei editada em 2016 sobre o tema garante ajuda a crianças com microcefalia e não outras síndromes decorrentes do vírus.
Para tentar impedir que a ADI seja aprovada, o Movimento em Favor da Vida (Movida), a Associação Casa Luz, a Obra Lumen de Evangelização, o Lar de Clara e outras entidades locais promoveram um ato público contra o aborto. Além da apresentação de bandas musicais, também participou do movimento a jornalista Ana Carolina Cáceres, que tem microcefalia e é considerada um símbolo da luta contra o abordo.
Segundo os organizadores, o movimento faz parte do Ato Nacional em Defesa da Vida e acontecerá, além de Fortaleza, em Brasília, Belém, Recife, Salvador e em outras oito cidades. O número de participantes do movimento não foi divulgado.
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