Jovem é preso e menor apreendido por suspeita de assaltarem relojoaria

Objetos roubados foram encontrados na casa em que jovens estavam (Foto: Eliete Marques/G1)

A Polícia Militar (PM) prendeu um rapaz de 20 anos e apreendeu um adolescente de 16 por suspeita de terem assaltado uma relojoaria localizada no Bairro Alto Alegre, em Vilhena (RO), distante 700 quilômetros de Porto Velho. Na tarde da última quinta-feira (13), a dupla teria entrado no estabelecimento, anunciado o assalto e, na posse de uma arma de fogo, levado 30 relógios, cinco joias e um celular.

Quando a dupla estava fugindo da relojoaria, um homem que testemunhou o assalto tirou uma foto da placa da motocicleta utilizada por eles e enviou para a polícia. Assim, a central de operações da PM repassou as informações para as equipes policiais. Uma delas conseguiu localizar o veículo transitando nas proximidades do bairro e fez a abordagem.

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Na moto, havia um rapaz de 18 anos e uma adolescente de 16 anos. O rapaz levava no braço um relógio com etiqueta da loja. Indagado sobre a origem do objeto, o indivíduo confessou que tinha ganhado de dois amigos e que estes conseguiram após roubarem uma relojoaria durante aquela tarde.

A polícia então conseguiu o endereço dos rapazes e junto com outras viaturas, compareceu ao local e realizou o cerco. Na casa, além dos dois jovens, foram identificados três mulheres, entre 22 e 28 anos, e um jovem de 26 anos.

Os relógios foram encontrados nas bolsas das mulheres e nos cômodos da casa. Também foram apreendidas um revólver calibre 38, uma pistola calibre 40, 30 munições, dois tabletes de maconha, oito aparelhos celulares e dois tablets.

Os rapazes de 20 e 16 anos confessaram que haviam realizado o crime, desse modo, o grupo foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil do município.

Ao G1, o dono da relojoaria roubada, um idoso de 65 anos, relatou que essa é a 2ª vez que são alvos de ação criminosa. A última aconteceu em setembro de 2015. Na ocasião, roubaram 60 relógios, mas a polícia não conseguiu localizar os suspeitos.

"É revoltante. A gente nem consegue trabalhar mais, pois vem uns marginais e roubam o que a gente lutou para conseguir", enfatizou o empresário que preferiu não se identificar.