sábado, 21 de janeiro de 2017

No AP, três suspeitos de roubar casa morrem em tiroteio com o Bope

Homem baleado foi levado para o Hospital de Emergências de Macapá (Foto: John Pacheco/G1)Suspeitos foram levados com vida para
o Hospital de Emergências de Macapá
(Foto: John Pacheco/G1)

Um confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) na noite de sexta-feira (20) resultou na morte de três suspeitos de assaltar uma casa na comunidade Ariri, na Zona Rural de Macapá. Eles se esconderam em uma região de mata durante a fuga e atiraram contra os militares, que revidaram a agressão. Todos morreram no Hospital de Emergências (HE) de Macapá.

De acordo com o comandante do Bope, tenente coronel Paulo Matias, o trio entrou em uma casa na noite de quinta-feira (19) e amarrou os moradores do imóvel, que é de dois pavimentos. Uma das vítimas conseguiu pular da sacada enquanto os suspeitos ainda estavam na parte de baixo e chamou a polícia. Os militares foram ao local, mas os três escaparam antes de as viaturas chegarem. Eles levaram uma espingarda e celulares.

"A equipe fez buscas, mas não conseguimos localizá-los. Na noite da sexta-feira, recebemos a solicitação com a informação de que os indivíduos estavam cercando novamente, mas desta vez com a arma de fogo levada da casa no dia anterior. Duas viaturas. foram para ocorrência. O indivíduo em posse da espingarda fez disparos e uma equipe revidou. A outra deu continuidade na captura dos demais, que também atiraram contra os policiais e foram atingidos", descreveu o comandante do Bope.

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Todos foram levados ainda com vida para o Hospital de Emergências, mas não resistiram. Eles não foram identificados por não portarem nenhum tipo de documento. Também não foi possível saber a ficha criminal dos suspeitos.

Com o trio, o Bope recuperou a espingarda levada da residência assaltada no dia anterior e os celulares das vítimas.

Além disso, três tipos de alicates estavam em uma mochila. Um seria para abrir cadeado, outro para fechaduras de portas e o terceiro usado para cortar fios elétricos. Os militares suspeitam que as ferramentas eram usadas nos crimes, sendo que antes dos roubos a energia costumava ser  interrompida nas comunidades rurais, conforme relato colhido pelos policiais.

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