autoatendimento (Foto: Júnior Freitas/G1)
Os contribuintes terão uma nova opção para retirar o boleto e pagar a tarifa anual do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Guajará-Mirim (RO), a 330 quilômetros de Porto Velho, a partir da próxima segunda-feira (6). O novo local de atendimento online fica no portal online no site da prefeitura.
No novo sistema online, o contribuinte poderá imprimir o boleto do IPTU de 2017 e puxar os débitos pendentes dos anos anteriores. Para ter acesso ao boleto online e fazer a impressão, o morador deve ter o número do registro imobiliário, com 13 dígitos. Esta será a primeira vez que o cidadão guajaramirense fará o autoatendimento.
Segundo a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), os moradores que pagarem as taxas até o dia 15 de março têm desconto de 20% à vista. Pagando até o dia 17 de abril, o desconto será de 10% e após esta data, o valor será cobrado integralmente. Dependendo do valor, o imposto pode ser parcelado em seis vezes, sendo válido apenas para o pagamento atual e não para quitação de débitos anteriores.
O órgão informou ainda que o índice de inadimplência foi de 60% em 2016 e apenas 40% dos contribuintes pagaram o valor no período correto. O município tem 11,5 mil de imóveis cadastrados no setor de arrecadação e aproximadamente 4 mil não cadastrados. Comparado ao ano passado, o valor do IPTU que era de R$ 61,09 não aumentou, porém houve um reajuste na taxa de coleta de lixo que já entra em vigor neste ano.
Procurado pelo G1, o atual secretário municipal de fazenda, Martins Firmo Filho, disse que além do autoatendimento online, o morador que não conseguir imprimir o boleto ou não tiver acesso a internet tem quatro pontos de atendimentos, localizados no setor de arrecadação da prefeitura, na sala de administração da rodoviária municipal (no Bairro Serraria), na secretaria da Escola Municipal Salomão Silva (no Bairro Liberdade) e no Conselho Municipal de Trânsito (Comtran), na própria prefeitura.
Conforme Martins, com o autoatendimento a prefeitura vai economizar pelo menos R$ 20 mil, que seriam gastos com serviços de entrega dos talões nas residências e pagamentos de horas extras para os servidores da prefeitura que faziam esse serviço de entrega.
"Tentamos terceirizar essa entrega pelos Correios, mas não deu certo porque mais de 70% dos IPTUs voltaram devido aos endereços estarem errados, por isso não haverá mais entrega em residências. Essa novidade permite que o próprio morador retire o boleto ou ele pode também ser atendido em um dos quatro pontos de atendimento que temos no município", explica.
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