A Justiça decidiu condenar na madrugada desta sexta-feira (3) no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís, os três acusados de matar o advogado Brunno Eduardo Matos ocorrida na madrugada do dia 6 de outubro de 2014.
Os réus Carlos Humberto Marão Filho, Diego Henrique Marão Polary e João José Nascimento Gomes foram considerados culpados e condenados a 19 anos de prisão pela a morte do advogado Brunno Matos e também pela tentativa de homicídio de Alexandre Matos, irmão dele, e Kelvin Kim Chiang, amigo do advogado morto.
Segundo a decisão judicial, Diego Polary foi responsabilizado por ter sido o autor das facadas que levaram o Brunno a morte e foi condenado a oito anos de prisão, Carlos Humberto Marão por participação no homicídio e nas tentativas de homicídio foi condenado a seis anos de reclusão e João José, que era o vigilante da rua na ocasião do crime, foi condenado a um ano de detenção.
Os acusados deverão recorrer das decisões em liberdade porque o resultado dessas penas ainda serão transitados e julgados.
Entenda o caso
O advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos, foi assassinado a facadas na madrugada do dia 6 de outubro de 2014, após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB), realizada no comitê de campanha do candidato, no bairro Olho-d'Água, em São Luís.
O irmão dele, Alexandre Soares Matos, e o amigo Kelvin Kim Chiang, também foram feridos. Segundo informações da polícia, o crime teria sido resultado de uma discussão por causa do som alto da festa.
Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos, foi aprontado como principal suspeito do crime. No dia 16 de outubro, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria do assassinato. À polícia, ele disse que não lembra a ordem dos fatos, mas que foi ele quem desferiu os golpes de faca nas vítimas. No dia 21 de outubro o vigilante foi até a sede da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional do Maranhão (OAB-MA) e negou toda a autoria do crime.
Ele disse que foi coagido por um advogado a assumir a autoria do crime e ainda que teria recebido a quantia de R$ 4,9 mil para declarar-se culpado.
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