No bloco ‘A Banda’, quem investe em uma boa fantasia torna-se atração entre os brincantes. O maquiador Hamor Jacob, de 30 anos, disse que gastou R$ 3 mil para se transformar num belo pavão, e conseguiu “divar” pelas ruas de Macapá, na tarde desta terça-feira (28), durante a passagem do maior bloco de “sujos” do Amapá.
Eram fotos e mais fotos a cada passo que Hamor dava durante a Banda. Em meio a agonia, ele disse que investiu R$ 3 mil para construir a fantasia de pavão azul.
(Foto: Jéssica Alves/G1)
A produção teve direito a penugem de pavão que se abria e ganhava destaque no meio da multidão, collant digno de rainha de bateria de escola de samba e bota para mostrar o samba no pé, além de peruca e adereço para a cabeça.
A Banda
O maior bloco de "sujos" de Macapá percorre as ruas há 52 anos. A festa começa na Veiga Cabral e encerra na praça do Barão do Rio Branco, no Centro. Em 2017, a expectativa é que 160 mil pessoas participem da festa. Tradicionalmente, a maioria dos participantes opta por se fantasiar dos mais diferentes personagens. Muitos homens saem vestidos de mulher.
'A Banda' é o bloco mais antigo de Macapá, que surgiu quando um grupo de 15 amigos saiu pelas ruas da cidade para comemorar a data em meio a um cenário de ditadura militar, no ano de 1965.
A música de Chico Buarque de Hollanda chamada "A Banda", que era a canção do então candidato a deputado federal Janary Nunes, foi a mesma que deu nome e som ao bloco macapaense. O bloco já recebeu o título de “patrimônio cultural de Macapá” e “imaterial” do estado.
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