Após seis dias com as atividades suspensas, o projeto “Quero viver" voltou a funcionar na Praça Candidés em Divinópolis. As ações foram interrompidas depois de uma fiscalização da Prefeitura, que solicitou a retirada da estrutura do local por se tratar de uma área de preservação.
Segundo o fundador e presidente do projeto, Wilson Fernandes Botelho, a ação é realizada no local desde o dia 5 de setembro de 2015 e tem intuito de amparar pessoas em situação de vulnerabilidade social e usuários de drogas.
Ele destaca que a recomendação foi cumprida nesta semana e o projeto saiu da área e agora ocupa a lateral da praça. O tamanho da estrutura passou de 100 metros para 36 metros. “O que não vai atrapalhar em nada, pois o mais importante é a abordagem, orientação e aconselhamento dessas pessoas", disse.
No dia da fiscalização, na última semana, ele disse que teve 24 horas para sair da praça com toda estrutura montada. “O fiscal chegou e deu 24 horas para retirar a estrutura. Ele alegou que não poderia ter estrutura metálica na praça”, disse.
De acordo com o promotor de Justiça Gilberto Osório Rezende, o que ocorreu foi uma recomendação genérica e não específica à Praça Candidés. “O Ministério Público de Meio Ambiente recomendou de maneira genérica à Secretaria de Meio Ambiente que fiscalizasse eventual uso de áreas de preservação permanente em Divinópolis, porque a lei ambiental veda a ocupação e a utilização dessas áreas. O que o MP fez foi genericamente recomendar a fiscalização, nada específico à praça”, explicou.
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