Caso de agressão foi denunciado no 3°Distrito Policial (Foto: Emily Costa/G1 RR)
Uma mulher de 29 anos diz ter sido agredida por dois adolescentes, ambos de 15 anos, na madrugada deste domingo (5), no próprio comércio onde trabalha, no bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista.
De acordo com ela, os suspeitos haviam discutido com o marido dela e a atacaram por vingança. Eles também levaram dinheiro do estabelecimento.
O caso foi denunciado pela vítima no 3º Distrito Policial. Nenhum dos suspeitos do ataque foi detido. Segundo a comerciante, pouco antes às agressões, seu esposo feriu um homem com facão e foi preso.
"Ele golpeou um ladrão que já arrombou e furtou nosso comércio diversas vezes.Meu marido foi preso em seguida. Os amigos dele [adolescentes] se aproveitaram da situação de eu estar sozinha e vieram ao meu bar. Me bateram com um taco na cabeça, rosto, braço. Levaram R$ 500 e a chave do meu estabelecimento. Fiquei muito ferida", diz.
Embora tivessem pessoas na rua observando o ataque dos adolescentes, a comerciante contou que ninguém intercedeu para ajudá-la.
"Preferiram ficar só olhando e me verem apanhando", relata.
Ela acionou a Polícia Militar, que fez buscas para encontrar os suspeitos da agressão, mas sem sucesso. "Disse aos policiais que sabia onde eles moram, porém não puderam fazer nada. Não fui ao hospital porque estava preocupada com meu esposo preso. Eu mesma cuidei dos meu ferimentos", lamenta a vítima.
Conforme a dona de casa, os suspeitos da agressão são usuários de drogas e costumam frequentar uma 'boca de fumo' que fica nas redondezas do estabelecimento dela.
"Eles são acostumados a comprar drogas em uma boca de fumo que fica próximo ao meu bar. Na quinta-feira (2), esses dois adolescentes e o homem que meu esposo feriu com facão tentaram assaltá-lo, mas não conseguiram porque meu marido percebeu",acrescenta.
Após a prisão, o esposo da comerciante foi liberado na delegacia. Ela revelou ainda que não pretende abrir o comércio com medo de represálias dos adolescentes.
"Eles não ficarão quietos enquanto não fizerem algo mais grave", sustenta. A vítima também denunciará o caso à Delegacia da Mulher.
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