Muro da casa da parlamentar foi pichado com palavras discriminatórias. Ação está sendo investigada pela Polícia Civil.
“Nós vamos até o fim, porque isso precisa parar. Os responsáveis por este tipo de discriminação precisam ser identificados e punidos para que este tipo de violência pare por aqui e não evolua para agressões físicas ou coisa pior”, desabafou ao G1 a vereadora de Viçosa, Brenda da Silva Santunioni (PP), que teve sua casa pichada com palavras de cunho transfóbico.
De acordo com a parlamentar, a ação ocorreu na primeira quinzena de abril e, desde então, ela tem tomado todas as medidas possíveis para contribuir com as investigações da Polícia Civil para identificar os suspeitos.
Para ela, atitudes como esta preocupam, porque representarem uma não aceitação dos espaços conquistados pelas minorias, também na política. Por isso, a situação serve de estímulo para que ela mantenha a luta pela manutenção e ampliação dos direitos.
“Assim que LGBTTs, mulheres e negros começaram a ocupar os espaços de direito na sociedade, geraram incômodo e os incomodados não querem que tenhamos os mesmos direitos que todos”, declarou.
No dia 18 de abril, os vereadores usaram a Tribuna Livre, durante a reunião para manifestar solidariedade à companheira de Casa. Na ocasião, órgãos públicos e outras entidades enviaram notas de repúdio ao ato, e de apoio à parlamentar.
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