Foram cumpridos 1 mandado de prisão preventiva, 4 de condução coercitiva e 1 de busca e apreensão durante operação. Suspeita é que empresa emitia guias falsas para aumentar repasse.
A Polícia Civil investiga fraudes na emissão de guias de exames em um laboratório que prestava serviço à prefeitura de Buritis (RO), no Vale do Jamari. Na 'Operação Sanguessuga' deflagrada na última sexta-feira (28), foram cumpridos na empresa um mandado de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e um de busca e apreensão.
Segundo a Polícia Civil, a corregedoria da prefeitura de Buritis desconfiou da fraude por causa de rasuras nas requisições de exames e letras diferentes das usadas pelos médicos do hospital. A suspeita é que a empresa emitia guias falsas para aumentar os valores dos repasses feitos pela prefeitura e que as requisições vinham sendo fraudadas desde 2015, quando iniciou o contrato de prestação de serviço.
Foram expedidos e cumpridos um mandado de prisão preventiva e quatro de condução coercitiva de funcionários do laboratório, além de busca e apreensão de equipamentos eletrônicos e documentos da empresa.
A Polícia Civil informou ainda que a prefeitura de Buritis está colaborando com as investigações e que só nas últimas semanas 23 requisições alteradas foram encontradas. O laboratório que era conveniado com a prefeitura para realizar os exames solicitados na rede pública, chegava a atender 40 pessoas por dia.
A operação foi nomeada 'Sanguessuga' em alusão à prática do laboratório em coletar sangue dos pacientes e possivelmente 'sugar' dinheiro ilícito dos cofres públicos.
A Prefeitura de Buritis informou à Rede Amazônica que foi aberta uma sindicância para apurar as irregularidades e também está sendo feita uma auditoria nos processos e documentos do laboratório para calcular o valor do prejuízo causado à prefeitura. Também foi informado o cancelamento do contrato e a suspensão de qualquer pagamento aos investigados.
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