terça-feira, 23 de maio de 2017

Edital vai selecionar iniciativas do Amapá para orientações de empreendedorismo

Projeto de incubação de empresas foi reformulado e governo lançou edital nesta terça-feira (23). Inicialmente, 30 empresas receberão consultoria durante 3 meses; 10 participarão da incubação, com suporte tecnológico e operacional.

Cerca de 30 empresas, formalizadas ou não, de segmentos que vão de tecnologia a alimentos, passarão por um processo de incubação em Macapá, durante três meses. O serviço faz parte de um programa do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) que foi reformulado e conta com parceria de instituições públicas e privadas.

Nesta terça-feira (23), o governo lançou o edital que vai selecionar as empresas para o Programa de Incubação de Empresas do Amapá. A ideia é fortalecer micro e pequenos empreendimentos no estado, através de consultorias a iniciativas como esta.

“Não precisa ter a empresa formalizada, vamos dar um prazo para isso. Vamos selecionar 30 empresas, que vão passar 3 meses com acompanhamento de planos de negócios, planejamento estratégico, viabilidade do produto no mercado. Depois da capacitação, vamos selecionar 10 que terão todo o suporte operacional, estratégico, tecnológico, para poder se desenvolver melhor no mercado”, falou a coordenadora do Centro de Incubação do Iepa, Cleidione Oliveira.

O edital está previsto para ser publicado na quarta-feira (24) no site do Iepa. As empresas devem ter atuação em áreas de inovação e ser ligadas a recursos naturais da Amazônia, como, por exemplo, no setor de alimentos, fitofármacos, energias renováveis e tecnologias da informação.

Segundo Cleidione, as empresas vão receber as consultorias durante 3 meses. No fim desse período, 10 serão selecionadas para a incubação, com suporte operacional, infraestrutura, pesquisadores e laboratórios do Iepa, sendo que 5 dessas empresas vão ter sede em um prédio do instituto, localizado na Rodovia JK, em Macapá.

O programa de incubação já acompanhou cerca de 20 empresas desde a década de 1990. Em 2017, a iniciativa passou por reformulação.

“Tiveram muitos casos de desistências. Alguns empreendimentos entraram com a gente pelo olhar administrativo ou pelo tecnológico, mas não tinha a junção dessas áreas. A partir de agora vamos passar 3 meses para identificar o perfil do empreendedor e o produto, onde vão descobrir se realmente querem ser empresários”, comentou Cleidione.

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