Político é alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE). Vereador comentou o assunto e deve conceder entrevista coletiva.
Equipes da Polícia Militar (PM) fazem o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete do vereador Silésio Miranda (PT), em Uberlândia, na manhã desta quarta-feira (31). O político, que falou com a imprensa sobre a operação, é alvo de investigações do Ministério Público Estadual (MPE), conduzidas pelos promotores de Justiça Luiz Henrique Borsari e Genney Randro Barros.
A ação faz parte da Operação “É Fria” que investiga licitações irregulares e crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Segundo as informações da Promotoria, foram cumpridos 12 mandados sendo três mandados de busca e apreensão, dois de busca pessoal e sete de condução coercitiva, incluindo a de Silésio que prestará depoimento na sede da Promotoria. Na casa do vereador a polícia apreendeu um computador e no gabinete cinco mídias que serão periciados. 5 midias
O vereador acompanhou os promotores e a polícia durante o cumprimento do mandado no gabinete, na Câmara Municipal. Ele comentou o assunto e informou que vai se inteirar das investigações para conceder entrevista coletiva entre esta quarta e quinta-feira (1°).
“Essa situação não vai calar o meu trabalho. Se isso é uma coisa para querer atrapalhar o trabalho do Silésio na Câmara, não vão conseguir. Vou continuar com a mesma postura. Sobre essa ação do Ministério Público, a porta do gabinete foi aberta por nós para que eles entrassem. A porta da minha casa está aberta a todos eles. Vamos acompanhar e ficar disponíveis à Justiça como sempre estivemos”, disse Miranda.
A operação É Fria tem o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia e de 40 policiais militares.
As investigações da Promotoria de Uberlândia apontam que o vereador, juntamente ao seu tio, eram proprietários da empresa Interlocar Locadora LTDA. No entanto, a empresa estava no nome de dois laranjas, sendo que um deles é concunhado do ex-superintendente do Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia (Ipremu), Marcos Botelho.
O MP acredita que houve favorecimento no processo licitatório para a contratação da referida empresa para a prestação de serviço de locação de veículos para transporte de passageiros.
O MP acredita que houve favorecimento no processo licitatório para a contratação da Interlocar, por parte do Ipremu, para a prestação de serviço de locação de veículos. Foram pagos pouco mais de R$ 389 mil para a empresa, conforme o montante contabilizado pelo MPE até o momento.
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