Ligações clandestinas utilizam eletricidade fornecida pela rede de distribuição. Ações irregulares podem causar quedas de energia e curtos-circuitos.
Os "gatos" e religações clandestinas na rede elétrica, além do risco de acidentes, comprometem o fornecimento regular do serviço, informou a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). A empresa apontou que 30% da energia vinda para o Amapá é perdida a partir das práticas ilegais, que são configuradas com crime.
A CEA não contabilizou financeiramente a queda, mas destacou que os prejuízos são milionários e acontecem pela sobrecarga na distribuição. O "gato" acontece quando um consumidor "puxa" energia ilegalmente da rede, e essa eletricidade não é paga, causando danos à companhia.
Outro risco das ações clandestinas é a exposição da residência ou prédio a oscilações de tensão, que podem causar quedas de energia e curtos-circuitos, que dependendo do caso podem evoluir para incêndios. A baixa qualidade de fios e tomadas usadas nessas ligações também facilitam acidentes.
Apesar de acontecerem em todas as regiões da cidade, nos últimos anos a companhia tem intensificado as vistorias em áreas perifericas e de ressaca, onde a ligação clandestina acontece com maior intensidade, e parte do prejuízo com o furto é repassado indiretamente ao consumidor.
"A CEA intensificou a fiscalização às ligações irregulares e orienta que no ambiente doméstico ou na rua, a energia seja utilizada de acordo com as normas padrões de segurança", disse a companhia.
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