terça-feira, 29 de agosto de 2017

Após quase 20 anos, Icomi deve retomar atividade de mineração em Serra do Navio

Empresa atuou com minério até o fim da década de 1990 (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)Empresa atuou com minério até o fim da década de 1990 (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Empresa atuou com minério até o fim da década de 1990 (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

A Indústria e Comércio de Minérios S. A (Icomi). anunciou que está finalizando as ações de licenciamento para retomar as atividades de extração e comércio de manganês no Amapá. A empresa diz que está cumprindo os acordos judiciais estabelecidos em 2013 que vão permitir a volta dos trabalhos em minas de Serra do Navio, município distante 203 quilômetros de Macapá.

Na última semana, o empreendimento recebeu a Certidão de Anuência da prefeitura do município para atuar na mineração. A empresa diz ter garantida na Justiça a propriedade sobre atividade de exploração de manganês na cidade. Pelo menos 3,9 milhões de toneladas de minério estocadas na cidade serrana pertencem à Icomi, que atuou por quase 50 anos na região.

“Nós já recebemos do Ministério das Minas e Energia a Portaria Ministerial nº 480/2016, ratificando a Licença de Operações do Imap, a nossa L.O. datada do último dia 11 de agosto, culminando agora com a Anuência do município de Serra do Navio”, disse o diretor executivo da Icomi, Marcelo Velásquez, durante recebimento da certidão no município.

Icomi recebeu Certidão de Anuência da prefeitura de Serra do Navio (Foto: Divulgação/Icomi)Icomi recebeu Certidão de Anuência da prefeitura de Serra do Navio (Foto: Divulgação/Icomi)

Icomi recebeu Certidão de Anuência da prefeitura de Serra do Navio (Foto: Divulgação/Icomi)

Segundo a Icomi, houve liberação federal para trabalhar inicialmente no aproveitamento de rejeitos de manganês restantes da atuação anterior da mineradora na região entre 1953 e fim da década de 1990. A empresa aguarda o término do licenciamento para iniciar os trabalhos.

Em 1997, a empresa chegou a anunciar que iria parar com a exploração de manganês nas jazidas existentes no Amapá. O motivo era porque, na época, não existia mais viabilidade econômica e mercado para o teor de minérios existentes no município de Serra do Navio.

Após decidir voltar ao estado em 2013, a Icomi justificou que mudou de ideia porque "surgiram novas tecnologias, desde a lavra até o beneficiamento do minério, que atualmente voltou a ter um preço competitivo no mercado internacional".

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