segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Comunidade cobra construção de escola em área abandonada após despejo de 35 famílias, no AP

Moradores pedem construção de escola em área abandonada no bairro Cidade Nova (Foto: Jéssica Alves/G1)Moradores pedem construção de escola em área abandonada no bairro Cidade Nova (Foto: Jéssica Alves/G1)

Moradores pedem construção de escola em área abandonada no bairro Cidade Nova (Foto: Jéssica Alves/G1)

Moradores do bairro Cidade Nova, na Zona Norte de Macapá, reivindicam a construção de uma escola de ensino fundamental em uma área que, segundo eles, está abandonada desde 2008. Há um mês, 35 famílias que ocupavam o local foram despejadas a pedido do governo, que na época alegou a construção da escola para efetuar a desapropriação.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) informou que vai se reunir, ainda nesta segunda-feira (7) com a Secretaria de Estado de Educação (Seed) para definir a destinação da área e que vai se pronunciar sobre o assunto após o encontro.

Em fevereiro, as famílias que habitavam o local temiam o despejo e diziam não ter para onde ir se fossem retirados do local. À época, o governo do Amapá informou que a Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (Sims) faria um levantamento econômico e social dos invasores e, posteriormente, incluiria as famílias em programas habitacionais.

Em julho, 35 famílias que ocupavam o local foram despejadas a pedido do governo (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Em julho, 35 famílias que ocupavam o local foram despejadas a pedido do governo (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Em julho, 35 famílias que ocupavam o local foram despejadas a pedido do governo (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

O presidente da Associação de Moradores do bairro Cidade Nova, Cícero Farias, ressalta que a comunidade voltou a cobrar a construção da escola na área devido à grande demanda de estudantes que não conseguem vagas nas instituições de ensino. Ele ressalta que atualmente cerca de 200 crianças estão sem estudar ou precisam se deslocar para bairros mais distantes para frequentar as aulas.

“Essa é uma solicitação muito antiga da comunidade, e todos os anos há crianças no bairro que não conseguem estudar por não arrumar vaga nas escolas mais próximas. Se o colégio do bairro fosse construído, iria atender esta grande demanda”, enfatizou.

O local foi desapropriado, mas os moradores dizem temer que a área possa voltar a ser ocupada se o governo não fechar o espaço e iniciar a construção da escola.

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