quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Justiça determina bloqueio de bens de ex-prefeito, ex-secretário e cinco médicos de São Sebastião do Oeste

Decisão da juíza deferindo o pedido do Ministério Público (Foto: Reprodução/TJMG)Decisão da juíza deferindo o pedido do Ministério Público (Foto: Reprodução/TJMG)

Decisão da juíza deferindo o pedido do Ministério Público (Foto: Reprodução/TJMG)

Sete pessoas que prestavam serviços à Prefeitura de São Sebastião do Oeste foram acusadas de improbidade administrativa e tiveram seus bens bloqueados por determinação da juíza de Direito da comarca de Itapecerica, Fabiana Ferreira de Melo, em despacho divulgado nesta quarta-feira (16). Procurados pelo G1, réus não quiseram se pronunciar.

Entre os envolvidos estão o ex-prefeito Dorival Faria de Barros e o ex-secretário de Saúde Alexandre Silva Guimarães. A denúncia foi feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após apurar o caso de cinco médicos que recebiam por plantões sem prestar o serviço, entre março de 2015 a novembro de 2016.

Em um dos casos, parte dos valores pagos à médica Josiane dos Anjos Silva Daimond era depositada diretamente na conta do ex-secretário. O inquérito diz, ainda, que o ex-prefeito tinha conhecimento do fato e nada fez para evitá-lo.

As outras quatro pessoas citadas no inquérito, Gustavo Laranjo Avelar, Marcela Marciano Lacerda, Ana Cláudia Batista de Melo e Renata Teixeira Tavares Ribeiro também recebiam por plantões inexistentes, mas o Ministério Público não informou se parte da remuneração também era repassada ao ex-secretário de Saúde.

Segundo a decisão da juíza, os recursos bloqueados são da ordem de R$ 227.936,03, entre bens imóveis e móveis, valor que assegura o integral ressarcimento aos cofres públicos. Ainda cabe recurso da decisão.

A médica Josiane dos Santos Silva Daimond não quis se pronunciar sobre o fato e repassou o contato de seu advogado, que não atendeu as ligações. O ex-secretário de Saúde disse que só irá se posicionar após até ter conhecimento do teor do processo.

Os demais réus não foram encontrados. O G1 também solicitou um posicionamento do Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre a conduta dos profissionais envolvidos, mas o órgão ainda não se manifestou.

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