A Polícia Civil de Pará de Minas concluiu as investigações sobre a morte de um jovem, de 19 anos, ocorrida em abril deste ano. A suspeita era que ele fizesse parte do grupo ‘Baleia Azul’ e tivesse sido coagido a tirar a própria vida, mas o delegado afirma que a morte não teve ligação com o jogo.
De acordo com o delegado Douglas Valério de Barcelos, foi realizada perícia no celular do jovem e ouvidos participantes do jogo na região. “Ao fazer a perícia no celular, além de identificar participantes do grupo na região, não foi verificado nenhuma mensagem que indicasse que ele havia sido ameaçado ou tenha sido coagido a praticar este ato. A mensagem que ele deixou no grupo indica esgotamento, cansaço, indicando que realmente ele estava querendo praticar este ato”, concluiu.
O jovem foi encontrado morto, no dia 12 de abril, pela companheira, uma adolescente de 16 anos, com quem tinha uma filha recém-nascida na época. Antes de tirar a própria vida, ele deixou uma mensagem para a família, os amigos e em seguida tomou uma grande quantidade de medicamentos.
Para a mãe do rapaz, não havia dúvidas de que o filho tirou a vida por causa do jogo. Ela disse que sabia que da participação nos desafios e que ele tentou sair do jogo. A Polícia Civil dá o caso como encerrado.
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