terça-feira, 1 de agosto de 2017

No AP, R$ 26 milhões em dívidas de contas de água serão negociados em mutirão

emissão, fatura, boleto, caesa, internet, macapá, amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)emissão, fatura, boleto, caesa, internet, macapá, amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

emissão, fatura, boleto, caesa, internet, macapá, amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Será realizado no período de 21 a 23 de agosto um mutirão para renegociar cerca de R$ 26 milhões em dívidas de contas de água no Amapá. A ação e uma parceria da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). São esperadas aproximadamente 300 audiências com usuários de Macapá e Santana.

Segundo a estatal, o mutirão pretende reduzir o alto índice de inadimplência. A Caesa um fez levantamento e identificou 300 débitos de usuários com valores acima de R$ 50 mil.

De acordo com a diretora comercial da Caesa, Magaly Xavier, grande parte dessas dívidas são de empresas da iniciativa privada e estabelecimentos comerciais que estão com contas em atraso.

“São dívidas de anos que foram se acumulando e, agora, estão sendo levantadas pela nossa diretoria. Esse apoio da Justiça será fundamental para que seja feita a negociação. Já estamos realizando a notificação dos devedores para que eles estejam cientes da ação e compareçam para negociarmos”, destacou.

O diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, destaca que este trabalho é uma forma de sensibilizar o usuário quanto à responsabilidade de pagar pelo serviço.

“Enfrentamos, atualmente, um momento de baixa arrecadação e, hoje, dependemos dos recursos do governo para honrar nossas despesas por conta da alta inadimplência. Para que a Caesa realize um serviço de qualidade é necessário que o cidadão faça sua parte. Por isso, chamamos esses devedores para negociar de forma pacífica", explicou o diretor.

Inadimplentes

Em maio a companhia informou que os débitos de clientes inadimplentes no Amapá somavam R$ 79 milhões. A empresa iniciou uma série de convocações, cobranças e cortes no fornecimento.

A Caesa admite que houve falta de monitoramento aos clientes nos últimos anos, o que acabou resultando na ausência da cobrança dos débitos e no aumento das ligações irregulares, que consomem um volume de água muito superior ao faturado aos cofres da companhia estatal.

Entre os problemas que elevam a dívida da companhia estatal está o roubo de água, que acontece a partir de ligações clandestinas feitas na rede de distribuição. Para regularizar e controlar as cobranças, está prevista a instalação de 32 mil novos hidrômetros em residências.

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