A unidade prisional de ressocialização de Santa Inês, a 250 km de São Luís, abriga atualmente 157 presos. É considerada uma das unidades mais tranquilas do estado, mas não está livre de fugas. A última foi no final do mês de julho. Seis presos conseguiram escapar pulando o muro.
Foi a segunda fuga desde a inauguração em 2012. A primeira foi em dezembro de 2013 quando seis detentos fugiram por um túnel. Entre os presos que ficaram há aqueles que querem sair daqui pela porta da frente, legalmente, depois de cumprirem a pena. É principalmente para esses homens que são oferecidas oportunidades de aprendizado e trabalho. Cada três dias trabalhados significam um a menos na sentença.
Durante a 18ª Semana do Encarcerado os detentos têm oportunidade de mostrar que eles tem feito. Atividades que vão muito além de ocupar o tempo. Como é o caso do interno Océlio Mendes que diz que
A cada ano a Semana do Encarcerado trabalha um tema diferente. O deste ano convoca a comunidade para um olhar para dentro dos muros. Chamando a atenção para os projetos que são desenvolvidos dentro da unidade.
Já existem quatro projetos em andamento, a horta, a oficina de artesanato, a fábrica de vassouras de garrafas pet e a fábrica de produtos de limpeza, que está em fase experimental. Segundo a terapeuta ocupacional Josy Ferreira só participam os presos considerados de bom comportamento.
As atividades que vão até sexta-feira (1º) incluem apresentações artísticas, celebrações religiosas e palestras. O advogado Fabrício Carneiro, um dos palestrantes foi representante da Defensoria Pública de Santa Inês, e explicou quais os direitos que essas pessoas têm mesmo estando temporariamente privadas da liberdade.
Tema deste ano convoca a comunidade para um olhar para dentro dos muros (Foto: Reprodução/TV Mirante)
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