Vazão do Rio Uberaba ainda não foi medido, mas volume foi perceptível (Foto: Codau/Divulgação)
Depois de 105 dias de longa estiagem, a chuva que caiu nesta sexta-feira (29) em Uberaba resultou em uma melhora na vazão do rio que abastece a cidade. Segundo o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau), a medição da vazão ainda não foi feita, mas quantidade de chuva pode ser percebida na Estação de Captação na manhã deste sábado (30).
De acordo com o professor da estação meteorológica da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), Fábio Sanches, foi registrado 36,4 milímetros de chuva, o que é considerado um volume significativo.
Contudo, conforme Codau, o abastecimento da cidade ainda conta com o auxílio do Rio Claro, por meio das três bombas do sistema de transposição. “Entretanto, neste momento, o cenário ainda não está definido e a orientação do Codau é para que a população continue a economizar e eliminar atitudes de desperdício de água”, informou a autarquia.
Ainda de acordo com o Codau, se as precipitações pluviométricas continuarem em volume médio, como o desta sexta-feira, a situação tenderá para uma recuperação mais rápida da vazão do Rio Uberaba.
Rio Uberaba continua com auxílio do sistema de transposição do Rio Claro (Foto: Codau/Divulgação)
Até a última quinta-feira (28), a vazão do Rio Uberaba estava em 850 litros por segundo, bem abaixo do ideal. Esta é considerada a estiagem mais longa da história de Uberaba. O presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, conta com as chuvas neste fim de semana para que o cenário comece a melhorar. Segundo ele, essa primeira precipitação vai tirar o Rio Uberaba do estado crítico, mas alerta que a retomada da capacidade total da vazão pode levar até 30 dias após a volta da chuva.
As primeiras chuvas da primavera na cidade devem acontecer, ocasionalmente, entre o final de setembro e o começo de outubro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “A perspectiva está boa. Nesta nova estação, tende a voltar às condições normais e a perspectiva é que essa primavera seja mais úmida. As chuvas devem ficar mais sequenciais no começo da segunda quinzena de outubro”, explicou o climatologista Luiz Ladeia.
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