segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Festa de Halloween com dançarinos nus vira caso de polícia no interior do Ceará; vídeo

Festa de Halloween com dançarinos nus vira caso de Polícia em Umari, no Ceará

Festa de Halloween com dançarinos nus vira caso de Polícia em Umari, no Ceará

Conselheiros tutelares da cidade de Umari, a 400 km de Fortaleza, denunciaram uma festa em que dois dançarinos realizaram performances com nudez na presença de crianças e adolescentes. De acordo com o conselheiro tutelar, Eulógio Neto, a apresentação aconteceu durante uma festa de Halloween no sábado (28), no Centro de Integrado de Idosos, um prédio da prefeitura cedido para fazer o evento. Um vídeo do evento viralizou nas redes sociais. A polícia investiga o caso e duas pessoas foram detidas.

A Polícia Civil de Icó investiga o vídeo da festa e deteve dois organizadores. “Recebemos a denúncia por meio de conselheiros tutelares de Umari. Eles pediram para a polícia local tomar providências. Já que a cidade não tem delegacia, o caso foi encaminhado para Icó, cidade vizinha”, afirmou um policial que conversou com o G1.

Os dois produtores afirmaram, em depoimento para a polícia, que contrataram dois dançarinos da cidade de Cajazeiras, na Paraíba. Duas pessoas estão foragidas.

Dançarinos eram da cidade de Cajazeiras, segundo organizadores (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Dançarinos eram da cidade de Cajazeiras, segundo organizadores (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Dançarinos eram da cidade de Cajazeiras, segundo organizadores (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Além das cenas de nudez perto de crianças e adolescentes, segundo Eulógio, o caso revoltou moradores da cidade pelo fato de a festa acontecer no espaço público cedido pela prefeitura da cidade para fazer festas comunitárias. O conselheiro tutelar afirma também que houve consumo de drogas e bebidas alcoólicas na festa.

O conselheiro disse ainda que um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi feito e o documento será encaminhado para o Ministério Público do Ceará (MP-CE) para que o órgão tome providências.

O G1 entrou em contato por telefone com o gabinete da prefeitura de Umari para se pronunciar sobre o caso. Mas as ligações não foram atendidas.

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