sábado, 16 de dezembro de 2017

Cerca de 150 vagas para cursos de artesanato serão abertas em janeiro em Macapá

Confecção de biojoias está entre os cursos oferecidos pelo Centro Franco Amapaense em Macapá (Foto: Rita Torrinha/G1)Confecção de biojoias está entre os cursos oferecidos pelo Centro Franco Amapaense em Macapá (Foto: Rita Torrinha/G1)

Confecção de biojoias está entre os cursos oferecidos pelo Centro Franco Amapaense em Macapá (Foto: Rita Torrinha/G1)

Em Macapá, cursos gratuitos de artesanato dão novo sentido de vida para idosos, desempregados, aposentados, ou mesmo para quem já tem uma profissão, mas quer incrementar a renda familiar. As cinco atividades manuais oferecidas no Centro Cultural Franco Amapaense, no Centro da capital, envolvem mais de 150 alunos. O calendário deste ano encerrou, mas novas inscrições serão abertas em janeiro de 2018.

São nove turmas e cinco professores que administram aulas de pintura e estampador em tecido, customização, artes em feltro e biojoia.

O período de inscrição ainda será divugado pelo Franco Amapaense, que fica localizado na Avenida General Gurjão, nº 32, no Centro. Os documentos exigidos são o comprovante de residência, carteira de identidade ou registro de nascimento e uma foto. São 20 vagas para cada curso, que ocorrem no período de seis meses.

A turma do segundo semestre encerrou as atividades na quinta-feira (14) com exposição e venda das peças que foram confeccionadas ao longo das aulas. Dos mais de 150 alunos da instituição, o professor Nilo Ferreira, de 58 anos, é o único homem entre as mulheres. Ele costura desde a juventude e o passatempo virou profissão também.

Professor Nilo Ferreira é professor e artesão (Foto: Rita Torrinha/G1)Professor Nilo Ferreira é professor e artesão (Foto: Rita Torrinha/G1)

Professor Nilo Ferreira é professor e artesão (Foto: Rita Torrinha/G1)

“Eu costuro desde os 18 anos e fui aprendendo novas coisas ao ongo da vida. Também bordo, pinto e faço crochê. O artesanato começou como terapia, principalmente na velhice, mas hoje é uma renda extra. Busco informações para ampliar meu conhecimento”, falou.

A professora do curso de estampador em tecido, Joema Duarte, contou que o Centro atende pessoas desempregadas, de baixa renda, aposentados, jovens que buscam uma renda extra para pagar escola ou faculdade e também aqueles que veem o artesanato como forma de terapia.

“As vezes as pessoas buscam se refugiar de alguma tristeza com o artesanato, mas depois que descobrem o potencial desse ramo e passam a pegar gosto pelas peças que criam, acabam modificando a própria qualidade de vida, após verem o resultado das vendas”, destaca Duarte.

Lucivalda Miranda entrou no curso sem saber nada e agora mostra a guirlanda que aprendeu a fazer (Foto: Rita Torrinha/G1)Lucivalda Miranda entrou no curso sem saber nada e agora mostra a guirlanda que aprendeu a fazer (Foto: Rita Torrinha/G1)

Lucivalda Miranda entrou no curso sem saber nada e agora mostra a guirlanda que aprendeu a fazer (Foto: Rita Torrinha/G1)

A dona de casa Lucivalda Miranda, de 60 anos, é uma que decidiu sacudir a rotina. “Eu não sabia fazer nada e aprendi tudo aqui. Agora estou entusiasmada, quero me aprimorar, ter mais conhecimento para eu fazer mais coisas e com mais qualidade. Já vendi até umas pecinhas”, falou satisfeita, mostrando a guirlanda de Natal que preparou no curso.

Por sua vez, a artesã Ângela Vasconcelos tem experiência de mais de 20 anos no setor. Ela sobrevive exclusivamente da venda do que confecciona, mas agora resolveu aprender a manusear novas matérias-primas e ferramentas.

“Eu sempre trabalhei com crochê e ponto cruz. Faço todo tipo de material que o cliente pedir, mas só isso já não estava dando. Com a venda das toalhas, conjuntos, guardanapos, consigo fechar o mês com uns R$ 600. Agora aprendi a fazer biojoias e estou encanada com as técnicas. Acho que minhas peças estão lindas e tenho certeza que, com elas, vou conseguir duplicar ou triplicar minha renda”, disse confiante.

Ângela Vasconcelos aprendeu a confeccionar biojoias para aumentar a renda (Foto: Rita Torrinha/G1)Ângela Vasconcelos aprendeu a confeccionar biojoias para aumentar a renda (Foto: Rita Torrinha/G1)

Ângela Vasconcelos aprendeu a confeccionar biojoias para aumentar a renda (Foto: Rita Torrinha/G1)

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