quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

No AP, moradores de residencial próximo a Politec reclamam de mau cheiro de cadáveres

Mau cheiro exala nas proximidades do prédio da Polícia Técnico Científica do Amapá (Foto: Abinoan Santiago/Arquivo G1)Mau cheiro exala nas proximidades do prédio da Polícia Técnico Científica do Amapá (Foto: Abinoan Santiago/Arquivo G1)

Mau cheiro exala nas proximidades do prédio da Polícia Técnico Científica do Amapá (Foto: Abinoan Santiago/Arquivo G1)

Moradores de um residencial localizado próximo ao prédio da Polícia Técnico-Científica (Politec) do Amapá, no bairro São Lázaro, Zona Norte de Macapá, reclamam do mau cheiro que exala na região, devido aos corpos que chegam à instituição para serem periciados. Segundo eles, a situação tem piorado há dois meses, especialmente no período da noite.

A direção da Politec informou que eventualmente cadáveres com mau cheiro chegam na instituição e que, devido a quantidade de corpos e procedimentos para que sejam armazenados, o odor pode se espalhar pela região, durando em média dois dias. A instituição descarta que esteja havendo problemas nas câmaras frias e nega que falta de equipamentos para perícia esteja ocorrendo.

O educador Maurício Pascoal, de 61 anos, mora no residencial há cerca de 5 anos e diz ter recebido informações que os corpos são colocados à noite no pátio da Politec, o que pode influenciar para que o mau cheiro se espalhe.

“Estamos há só 100 metros da Politec e a situação é insuportável em vários momentos. Além do mau cheiro, moscas e outros insetos têm se espalhado, mas não há sujeira em nosso residencial e acredito que pode ser proveniente desses cadáveres”, disse.

Mauricio Pascoal reclama de mau cheiro que invade residencial (Foto: Jéssica Alves/G1)Mauricio Pascoal reclama de mau cheiro que invade residencial (Foto: Jéssica Alves/G1)

Mauricio Pascoal reclama de mau cheiro que invade residencial (Foto: Jéssica Alves/G1)

O bacharel em ciências ambientais Thiago Pontes, 31 anos, diz que no horário de almoço é impossível manter portas e janelas abertas no apartamento onde ele mora. “Nós do residencial somos os únicos moradores na região e sofremos com isso, é bem do lado. No horário de almoço não conseguimos almoçar, é horrível. Tem que fechar tudo”, reclama.

O diretor-presidente da Politec, Salatiel Guimarães, reforçou que atualmente 16 cadáveres estão nas três câmaras frias da instituição aguardando por sepultamento, e que os procedimentos estão ocorrendo normalmente.

“O forte cheiro faz parte dos procedimentos normais feitos na Politec, pois há casos em que precisamos retirar os corpos de uma câmara para repassar para outra ou então eles já chegam com mau cheiro e demora para ser retirado do ambiente. Já tivemos problemas de um equipamento queimar, mas foram resolvidos no mesmo dia”, enfatizou.

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