sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Servidores municipais fecham avenida em protesto a termos de concurso público

Manifestantes ficam concentrados na Avenida FAB, em Macapá (Foto: Sinsepeap/Divulgação)Manifestantes ficam concentrados na Avenida FAB, em Macapá (Foto: Sinsepeap/Divulgação)

Manifestantes ficam concentrados na Avenida FAB, em Macapá (Foto: Sinsepeap/Divulgação)

Professores, serventes, merendeiras e outros profissionais da educação da rede municipal fecharam nesta sexta-feira (1ª) a Avenida FAB, principal via de Macapá em protesto ao modelo de concurso público anunciado pela prefeitura. Segundo a categoria, a proposta da gestão cria um novo plano de carreira que prejudicará o servidor, além de extinguir categorias.

A prefeitura nega essa informação e considera que está havendo problemas de entendimento por parte dos servidores. O executivo municipal diz que vai receber os representantes dos sindicatos durante à tarde, para depois apresentar posicionamento oficial.

De acordo como um dos diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá, Ailton Costa, a proposta municipal é de cortar alguns dos direitos dos atuais trabalhadores e criar novo plano de carreira que prejudicará os novos concursados, além de retirar direitos já garantidos por lei.

“Querem acabar com o nosso plano e criar um outro plano de carreira para atender um novo concurso. O concurso também é uma reivindicação nossa, mas a prefeitura disse que terá de adequar a realidade financeira. Ou seja, contratar mais funcionários, mas de forma precária”, questionou.

Prefeitura deve receber os servidores em reunião durante a tarde (Foto: Jorge Abreu/G1)Prefeitura deve receber os servidores em reunião durante a tarde (Foto: Jorge Abreu/G1)

Prefeitura deve receber os servidores em reunião durante a tarde (Foto: Jorge Abreu/G1)

Para Ailton Costa, a medida representa uma quebra de isonomia, no qual trabalhadores com a mesma titulação vão ganhar salários e direitos diferentes. Ele ressalta que enquanto não tiver uma assembleia, os trabalhadores vão continuar com o protesto.

“O nosso plano de carreira foi uma conquista, após muitos anos de greve e de luta. Essa conquista queremos preservar. Nós queremos um novo concurso, mas que não precise mexer com os nossos direitos”, finalizou.

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