Um mês após o desabamento do teto em uma das salas na Unidade Escolar Municipal Ney de Magalhães no bairro Codó Novo em Codó, a 290 km de São Luís, os alunos estão preocupados com a volta as aulas já que desde o acidente nenhuma obra de reparo foi iniciada no local.
O teto desabou no dia 28 de novembro do ano passado, mas ninguém ficou ferido já que as crianças estavam de férias. Após o incidente a Prefeitura de Codó prometeu que a sala seria reformada na semana seguinte, mas a única mudança foi a retirada no entulho do desabamento da porta da escola. Dentro da escola um improviso feito de madeira foi colocado para impedir que a outra parte do teto também desabe.
Os alunos estão preocupados com o início do período letivo, que segundo a secretaria de educação deve começar no dia 19 de fevereiro. A escola já passou por uma reforma em 2015 e os alunos enfrentaram vários problemas para retornar as aulas. Pelas condições em que o prédio se encontra, os estudantes e suas famílias temem que a data seja adiada e que sejam prejudicados já que não há previsão da realização de obras no local.
“Para começar aula sem teto não dá, porque já começou o inverno e vem uma chuva e molha tudo né? Ai não dá certo (...) tem que levantar, cobrir o teto e fazer o serviço pra ficar bonita né”, conta Alzira Cardoso, dona de casa.
Por meio de nota, o secretário de Desenvolvimento Urbano Rural, Roberto Albuquerque, informou que a reforma da escola ainda depende do fim do processo de licitação e a recuperação do teto não deve acontecer até o início das as aulas, em 19 de fevereiro. De acordo com o secretário, a solução será remanejar os alunos para uma outra escola no mesmo bairro.
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