A Prefeitura de Juiz de Fora divulgou o balanço das ações durante a Operação “Boas Festas”, que foi encerrada no final de dezembro. O objetivo foi fiscalizar e orientar os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais da cidade durante o período natalino, na área central e nos bairros com atividades comerciais mais intensas.
A ausência de preço nos produtos foi o principal problema encontrado durante as vistorias realizadas em 418 estabelecimentos pelos fiscais da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/JF).
Foram visitados 58 estabelecimentos do ramo alimentício e 360 lojas em shoppings, lojas de departamento, eletroeletrônicos e comércio em geral. Ao todo, 59 estabelecimentos foram autuados por falta de preço ou outras irregularidades relacionadas a leitores óticos.
Para o superintendente do Procon/JF, Eduardo Schroder, o balanço foi positivo em relação à qualidade dos alimentos ofertados ao consumidor, mas os comerciantes ainda descuidam quando o assunto é preço.
“Pela primeira vez, não encontramos nenhuma irregularidade nos estabelecimentos relativa à qualidade dos alimentos. Isso mostra que o trabalho tem dado resultado. Já em relação à precificação, foram encontrados vários erros. Estamos preparando a campanha educativa ‘Vitrine legal tem preço’, para tentar focar o ponto que foi o principal problema”, avaliou.
No trabalho do Departamento de Vigilância Sanitária (Dvisa) da Secretaria de Saúde (SS) foram 70 estabelecimentos vistoriados, entre supermercados, atacadistas, distribuidoras de alimentos, lanchonetes e restaurantes. Nestes locais não foram encontradas irregularidades.
Na avaliação do Dvisa, este resultado é reflexo do trabalho que foi feito ao longo do ano, com orientação técnica constante, que é o principal papel da Vigilância Sanitária.
Comércio formal e ambulante
A Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) fiscalizou os comércios formal e ambulante, com a intenção de garantir ordenamento e qualidade do ambiente urbano, evitando a ocupação de vias e logradouros públicos, dentre outras infrações às normas previstas no Código de Posturas. Até a última sexta-feira (29), foram realizadas 146 fiscalizações.
Além disso, a SAU apreendeu 3.663 mercadorias de ambulantes irregulares, como mídias, óculos, frutas, sombrinhas, calçados, entre outros. Neste período, as situações irregulares mais cometidas foram: panfletagem sem autorização; utilização de som voltado para a via pública; e obstruções por meio de carga e descarga e/ou exposição de produtos.
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