O empresário dono da casa de show "Forró do Gago", onde houve a maior chacina do Ceará, com 14 mortes, presta depoimento na tarde desta quinta-feira (1º) no 13º Distrito Policial, no Bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza. O delegado da unidade, Hélio Marques, disse na quarta-feira (31) que há possibilidade de o local ser fechado por poluição sonora.
Um inquérito policial foi aberto para apurar a poluição sonora produzida no local, afirma o delegado. Conforme Marques, o clube fica em um bairro residencial e o barulho pode prejudicar os moradores.
O prazo para conclusão é de 30 dias, mas o delegado garante que até a próxima semana deve solicitar medida judicial cautelar para interditar o Forró.
Chacina no Forró do Gago
Na madrugada de sábado (27), um bando armado invadiu a casa de show e disparou vários tiros, matando 14 pessoas e deixando várias feridas. Seis suspeitos foram presos e um morreu em confronto com policiais.
Com a quadrilha, foram apreendidas várias armas de fogo, incluindo um fuzis.
Por conta da crise da segurança, o governador Camilo Santana solicitou apoio do Governo Federal, que se comprometeu a enviar para o Ceará uma equipe da Polícia Federal para investigar as quadrilhas. Os policiais devem chegar na próxima semana.
Diante do cenário de insegurança, a OAB no Ceará cobrou do Governo do Estado o esvaziamento das cadeias, onde há constantemente fugas, rebeliões e conflitos. A Secretaria da Justiça do Ceará pediu um prazo de seis meses.
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