quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Polícia Civil apura estupro de paciente no Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora

Crime ocorreu no banheiro do quarto feminino da ala psiquiátrica do HPS no sábado (24). (Foto: Reprodução / TV Integração)Crime ocorreu no banheiro do quarto feminino da ala psiquiátrica do HPS no sábado (24). (Foto: Reprodução / TV Integração)

Crime ocorreu no banheiro do quarto feminino da ala psiquiátrica do HPS no sábado (24). (Foto: Reprodução / TV Integração)

A Polícia Civil investiga o caso de estupro de uma paciente de 29 anos, que tem distúrbios mentais, dentro do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora. Um homem de 32 anos foi preso em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável.

O G1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e aguarda retorno.

De acordo com a ocorrência da Polícia Militar (PM), o abuso foi dentro do banheiro do quarto feminino da ala psiquiátrica da unidade, na noite do último sábado (24). O Registro de Evento de Defesa Social (Reds) qualificado como "outras infrações contra a dignidade sexual e a família" foi feito no domingo (25), mas só foi encaminhado ao G1 após pedido da reportagem, na manhã desta quarta-fera (28).

Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a PM foi acionada pela responsável pela ala psiquiátrica assim que soube do crime na troca de turnos. A funcionária do hospital relatou que conversou com a vítima e a jovem relatou o que ocorreu com "riqueza de detalhes". Ela passou por exames e foi medicada. O resultado do laudo ainda não foi divulgado.

A ocorrência não informa detalhes de como ocorreu o abuso, nem esclarece quem era e o que fazia na unidade o homem apontado como o autor. O suspeito disse que a vítima "teria se dissimulado para ele" em data anterior, mas negou o crime. Ele foi detido pela PM e encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil em Santa Terezinha.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o homem teve o flagrante ratificado por estupro de vulnerável, como previsto no parágrafo 1º da lei 2.848 de 1940: "Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência".

Ele foi encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora e o caso é investigado pela delegada Ângela Fellet, da Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

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