Um advogado foi preso suspeito de corrupção e obstrução de Justiça em Uberlândia nesta sexta-feira (2). A prisão faz parte da 4ª fase da Operação ''Fênix'', do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
De acordo com o promotor Daniel Marotta Martinez, o advogado também foi detido devido a coação no curso do processo e disse que os crimes pelo qual o profissional foi denunciando ocorreram após a 1ª fase da operação, deflagrada em 19 de dezembro de 2017.
O G1 não teve acesso a defesa do advogado na tarde desta sexta. A reportagem aguarda retorno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a questão.
A operação investiga crimes de corrupção, associação criminosa, roubos, falsidade ideológica e outros crimes e teve como foco delegados da Polícia Civil, chefes de departamento, escrivães, investigadores, empresários, advogados e traficantes.
- A Operação "Fênix" foi deflagrada pela Promotoria, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, no dia 19 de dezembro de 2017. A megaoperação culminou no cumprimento de cerca de 200 mandados em Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.
- No dia 20 de dezembro, a Polícia Civil publicou no Diário Oficial do Estado a dispensa de alguns delegados presos na operação e nomeação dos novos responsáveis pelos departamentos de Uberlândia, Araguari, Patos de Minas e Pouso Alegre.
- Uma nova publicação foi feita no dia 27 de dezembro e nomeou o delegado regional de Uberlândia, Edson Rogério de Morais, como novo delegado-chefe do 9º Departamento de Polícia Civil. A função de delegado regional da cidade ficou a cargo de Luís Gustavo Oliveira.
- Em 3 de janeiro de 2018 o primeiro policial civil preso na operação foi liberado. Desde então cerca de dez presos, entre investigadores, advogados e o delegado Samuel Barreto, também foram soltos.
- No dia 1ª de março, o Gaeco voltou a prender na 3ª fase da operação três denunciados que haviam sido liberados. Entre eles estão um advogado, um investigador e o delegado Samuel Barreto.
0 comentários:
Postar um comentário