Mesmo com a crise, as pessoas não deixam investir em vestuário, principalmente nesta época do ano. Marcado pelas cores branco e dourado, além daquelas que sugerem superstições na crença popular, o ano novo sempre pede uma roupa nova. Lojas de marcas, comércio online e brechós de Uberlândia disputam as vendas e as formas de atrair os clientes para as compras de fim de ano.
Gleciani Alberton, gerente de uma loja num shopping da cidade, conta que as clientes costumam deixar as compras de ano novo para última hora. Gleciani ainda afirma que essa superstição de usar roupa nova para atrair coisas boas favorece o mercado. Ela espera um crescimento de 3 a 5% nas vendas nestes últimos dias antes da virada, em relação ao ano passado. Peças variam de R$ 89 a R$ 499.
(Foto: Isabela Couto/Arquivo pessoal)
Para atrair as clientes, a gerente já preparou uma vitrine “glamorosa” com as tendências, as cores e uma decoração com garrafas de espumante e taças, típicos da festa. “Este ano as tendências da moda estão entre as saias e vestidos midi, blusas ombro a ombro e vestido de crochê e tricôs, então focamos nisso com as cores da virada”, disse ela.
Uma outra opção para as clientes têm sido os brechós que, além de oferecer peças 70% mais baratas que em lojas convencionais, são opções sustentáveis. Isabela Couto, de 21 anos, é dona, junto com outras amigas, de um desses brechós e diz que o tabu de “roupa nova” não vale lá, porque mesmo sendo roupas usadas, muitos clientes até esquecem isso.
Os valores das peças variam de R$ 5 à R$ 70. “Tem a crise, né, e o nosso intuito é realmente o preço baixo e a acessibilidade às roupas, sapatos e acessórios. Um modelo mais consciente de moda”, explicou.
Isabela ainda afirma que, hoje em dia, o mercado da moda está um pouco acima do que as pessoas conseguem pagar e, no fim de ano, como os gastos são maiores, os consumidores têm a procurado para virar o ano com estilo e economia. “Além do preço, nós temos peças diferentes, retrôs e únicas”. Além da loja física, uma alternativa para divulgar foi o Instagram. “Nós postamos as peças, com os tamanhos e valores, as pessoas mandam uma mensagem e guardamos para ela”, completou.
(Foto: Instagram/Reprodução)
As lojas online também estão cada vez mais em alta. A estudante Sabrina Garcia usa somente o Instagram para vender as peças. Segundo ela, a procura pelas roupas brancas e off white já começou no início de dezembro e a maioria dos consumidores já encomendava para não deixar para última hora. Sabrina garante que hoje, embora tenha mais clientes, as vendas, devido à crise, serão menores neste ano novo.
A estudante ainda diz que a loja online é uma opção mais cômoda e econômica, principalmente no fim do ano. "Como eu não tenho gastos com loja física, as peças custam menos. Os valores vão de R$ 89 a R$ 159. E quem não gosta de comodidade, né? As clientes escolhem roupas pela internet, me ligam e eu levo até elas, conforme a disponibilidade das mesmas. A maioria dos meus atendimentos são feitos após horário comercial e acho que esse é o maior diferencial", contou ela.
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