Em agosto, o governo do Amapá anunciou o encerramento dos contratos com empresas de vigilância com postos nas escolas. No mesmo mês, uma onda de furtos, arrombamentos e assaltos passou a ser notícia diária.
Escolas chegaram a ser roubadas 4 vezes em intervalo de 10 dias. A violência gerou protestos de professores, pais e alunos. Aulas foram suspensas por falta de merendas, furtadas.
Com índices alarmantes de crimes contra as instituições de ensino, o governo do Amapá anunciou o retorno da vigilância para 50 escolas da rede pública de Macapá e Santana. Paralelo a medida, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Amapá (Sejusp) apresentou um modelo de vigilância eletrônica monitorada. A justificativa para o uso do sistema foi eficiência em outros estados que trabalham em conjunto com a investigação da Polícia Civil.
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Várias escolas públicas em Macapá e Santana suspenderam ou encurtaram as aulas por falta de merenda escolar. Em maio, a Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que R$ 4,2 milhões destinados para a compra da merenda de crianças da rede pública teriam sido usados indevidamente pelo governo do estado para repasses ao legislativo e judiciário.
Além disso, o próprio governo admitiu por várias vezes que a falta de merenda era ocasionada pelos repasses do próprio estado. As verbas federais se manteram em dia, mas foram insuficientes para comprar alimentos aos estudantes.
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Em outubro, a Polícia Federal prendeu uma diretora escolar suspeita de desviar dinheiro para compra de merenda. Quase R$ 200 mil teriam ido parar na conta da ex-gestora. Ela disse que o ato era configurado perseguição política porque teria permanecido na escola Nilton Balieiro, na Zona Oeste de Macapá, até março de 2015, mesmo tendo sido nomeada no governo de Camilo Capiberibe (PSB), em 2012.
Durante a investigação, a Polícia Federal constatou que a prática foi caracterizada a partir do uso de cheques da escola Nilton Balieiro, que recebia dinheiro do Prograna Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
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Professores e técnicos da Educação fizeram protestos pedindo o pagamento de salários atrasados e benefícios, segundo eles, prometidos pelo governo.
A crise para pagar vencimentos também atingiu o interior. Em Porto Grande, a 102 quilômetros de Macapá, os professores chegaram a paralisar as atividades para cobrar a quitação da dívida com a prefeitura.
O mesmo problema ocorreu em outros cinco municípios ao longo de 2016, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap).
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Estudantes e funcionários da Universidade Federal do Amapá (Unifap) ocuparam a reitoria da instituição em protesto após criação da Proposta de Emenda à Constituição, PEC 241, que estabelece limites para o aumento de gastos públicos pelos próximos 20 anos. O movimento, no entanto, não interferiu na aplicação das provas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 nos dias 5 e 6 de novembro.
O mesmo movimento estudantiu também fechou o portão principal do campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá, na rodovia JK, na Zona Sul de Macapá, para cobrar melhorias para a instituição e cumprimento de promessas feitas pela reitoria, a exemplo do fornecimento regular de água e a entrega da Casa do Estudante. Segundo eles, também foi bloqueado o portão que dá acesso ao bairro Zerão. A Unifap chamou a Polícia Federal para liberar o acesso.
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Em 2016, teve fanático por Enem que prestou o exame pela sexta vez, gêmeas que estudavam até 10 horas por dia para passar em medicina, e universitários solidários que distribuíram canetas e águas em frente aos locais de prova.
Por outro lado, também a prisão de uma pessoa que teria fraudado a redação. O homem, que não foi identificado, foi preso logo depois de deixar o local de prova em uma faculdade no Centro da capital. Após abordagem, ele confessou que sabia o tema da redação antes mesmo de iniciar o 2º dia de provas. Com ele, foi encontrado um texto com o assunto "intolerância religiosa", aplicado no Enem a quase 6 milhões de candidatos em todo o país.
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