A Justiça Eleitoral em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, anulou os atos praticados por dois vereadores suplentes que assumiram os cargos após a prisão de 12 dos 15 parlamentares locais. Ambos tomaram posse no dia 20 para a votação da lei orçamentária do município para 2017.
O Partido Social Cristão (PSC) entrou com um processo alegando que os cargos ocupados por Adão da Silva e Admilson Galhardo pertencem à sigla, da qual ambos se desfiliaram.
A decisão liminar anula também a posse dos dois vereadores, mas mantém o resultado da sessão que aprovou o orçamento do município, no dia 21.
Admilson Galhardo disse que a mudança de partido sem perda do cargo é autorizada durante o período da janela partidária e que se desfiliou por não concordar com os rumos da sigla. Ele adiantou que não vai recorrer da decisão porque não houve alteração no resultado da votação do orçamento para a cidade.
O vereador Adão da Silva não foi encontrado para comentar o caso.
No dia 15, durante a deflagração da quinta fase da Operação Pecúlio, dez vereadores foram presos preventivamente e dois temporariamente por cinco dias. O grupo é investigado por suspeitas de receber uma espécie de “mensalinho” em troca de apoio a projetos do Executivo. A Polícia Federal apura ainda a indicação de familiares dos parlamentares para ocuparem cargos na prefeitura e em empresas terceirizadas.
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