Mecânico é morto, e família no AM diz que crime pode ser queima de arquivo

Crime ocorreu na rua José Bonifácio (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

O mecânico Thiago Melo Barbosa, de 31 anos, foi assassinado a tiros na noite de sexta-feira (30), na Zona Sul de Manaus. A vítima foi surpreendida por homens encapuzados na frente de casa. Thiago pode ter sido vítima de "queima de arquivo" após a polícia encontrar um carro roubado na oficina que era proprietário. Um cliente havia levado o veículo para fazer serviço automotivo.

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O crime ocorreu, por volta das 21h30, na rua José Bonifácio, bairro Colônia Oliveira Machado. Segundo a família da vítima, o mecânico estava sentado na companhia de um vizinho, em frente de casa, quando um veículo vermelho, Fiat, parou no local.

Dois homens encapuzados estavam no veículo. O passageiro baixou o vidro lateral e atirou várias vezes em direção do mecânico. O homem que estava na calçada com vítima não se feriu. Logo em seguida, a dupla fugiu do local no carro.

Thiago foi atingido com cinco tiros no peito, cabeça e tórax. O mecânico foi socorrido e levado para o Serviço de Pronto-Atendimento (SPA), Zona Sul, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 22h.

De acordo com família, Thiago não relatou estar recebendo ameaças. Entretanto, no dia 1º de dezembro um carro roubado foi encontrado pela equipe da Delegacia Especializada de Furtos e Veículos (DEFV) na oficina do mecânico. A família afirma que um cliente havia levado o veículo para passar por reparos e que Thiago não sabia que o carro era roubado. O mecânico chegou ser a detido pelo crime de receptação, prestou depoimento para Polícia Civil e foi liberado para responder criminalmente em liberdade após pagar fiança. O assassinato pode ter ligação com o caso, de acordo com a família do mecânico.

"Não sabemos o que ele disse para polícia sobre esse carro, mas ele não sabia que o carro era roubado quando um cliente deixou na oficina. A única coisa que aconteceu recentemente foi isso, pois o Thiago não era de se envolver em confusão", relatou um dos familiares, que prefere não se identificar.