domingo, 15 de janeiro de 2017

Com 12 casos, Amapá reduz registros de maus-tratos contra animais

cachorro, morto, golpes, facão, violência, animal, macapá, amapá (Foto: Victor Hugo Fernandes/ Arquivo Pessoal)Cachorros foram mortos em 2016
(Foto: Victor Hugo Fernandes/ Arquivo Pessoal)

Os casos de maus-tratos contra animais sofreram um singela queda em 2016, no Amapá. Foram registradas 12 ocorrências contra 13 do ano anterior. A pequena redução representa variação de 7%. Os dados são da Delegacia de Meio Ambiente (Dema). Em 2014, apenas sete casos chegaram à Polícia Civil.

Para o delegado Sávio Pinto, 2016 não teve aumento na comparação com o ano anterior em razão da possível intimidação das pessoas provocada por denuncias divulgadas em redes sociais e da atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs) ao longo do ano.

Em Macapá, existem cinco entidades de proteção aos animais. A fiscalização por conta própria fez com que a Polícia Civil convocasse os ativistas para criação de uma força-tarefa a fim de tratar cachorros e gatos de rua e monitorar possíveis maus-tratos do cotidiano.

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"Hoje as pessoas se sentem intimidadas em praticar atos de maus-tratos aos animais. Queremos unir esses esforços e coordenar as ações para que futuramente a gente realize as fiscalizações", disse.

Segundo o delegado, é considerado mau-trato quando o infrator tem a intenção de cometer o crime.

Apesar de o número de registros em 2016 ter uma média de apenas um por mês, os casos ocorreram com requintes de crueldade. Em fevereiro, um advogado chegou a queimar uma cadela com água quente e em dezembro um cão foi morto a golpes de terçado. Também teve uma gata vítima de abuso sexual dentro da penitenciária.

"Nem todos os que são registrados constituem em maus-tratos porque esse crime requer dolo, que é a vontade livre e consciente da pratica da conduta. Nem todos que chegam na delegacia são assim. Um atropelamento de um cão, por exemplo, aconteceu não porquê a pessoa quis, mas por uma possível omissão da prefeitura", explicou.

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