quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Depois de duas tentativas, mesa diretora da Câmara de Vilhena é eleita

Auditório ficou lotado durante votação da mesa diretora (Foto: Ricardo Araújo/Rede Amazônica)Auditório ficou lotado durante votação da mesa diretora (Foto: Ricardo Araújo/Rede Amazônica)

A eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho, aconteceu na noite de terça-feira (3), depois de duas sessões sem quórum suficiente. Dessa vez, os dez vereadores empossados compareceram e votaram em uma chapa única.

O auditório estava novamente lotado e vaiou os vereadores que haviam faltado nas sessões anteriores; sargento Suchi (PTN), Rogerio da Distribuidora (PTN) e Vera da farmácia (PMDB). Leninha do povo (PTB), que também se ausentou, apresentou atestado médico.

A mesa diretora para o biênio 2017/2018, foi composta por:
Presidente: Adilson chassi Laser (PSDB)
1º Vice-presidente: Samir Ali (PSDB)
2º Vice-presidente: França Silva da Rádio (PV)
1º Secretário: Rafael Maziero (PSDB)
2º Secretário: Célio Batista (PR)

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Vereadores presos
A Câmara de Vereadores atualmente dispõe de 13 cadeiras, mas três parlamentares reeleitos para a nova gestão estão presos; Carmozino Alves (PSDC), Vandereli Graebin (PSC) e Junior Donadon (PSD).

Júnior foi o 5º mais votado da cidade e recebeu 1.057 votos, o que corresponde a 2,3% dos votos válidos. Graebin foi eleito pela 6ª vez consecutiva com 950 votos e Carmozino pela 4ª vez, com 921 votos.

De acordo com a Câmara de Vereadores, os vereadores presos têm 15 dias, a contar do dia 1º, para tomar posse. Caso isso não ocorra, eles podem perder o mandato.

Além de Carmozino, Vanderlei e Junior, também estão presos os ex-vereadores José Garcia da Silva (DEM), Antonio Marco de Albuquerque (PHS), Jaldemiro Dedé Moreira (PP) e Maria Marta José Moreira (PSC).

Investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público de Rondônia (MP-RO) apontam que os parlamentares participavam de um esquema de aprovação de loteamentos na cidade, mediante recompensa. Para os loteamentos serem aprovados, eles recebiam terrenos e quantias em dinheiro.

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