O governo do Amapá estuda a possibilidade de iniciar em 2017 um processo que poderá privatizar a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa). O planejamento faz parte do Programa Nacional de Desestatização, gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e prevê colocar o controle de autarquias para a iniciativa privada.
Segundo o governo, a privatização da Caesa vai possibilitar a ampliação do sistema de abastecimento de água e esgoto no estado e gerar economia para a gestão estadual. O secretário de estado de Planejamento, Teles Junior ressalta que o valor anual de R$ 24 milhões arrecadado pela Caesa não é suficiente para cobrir os custos de funcionamento.
água (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
"A primeira etapa será a assinatura de um termo de operação técnica, feito em 2016 com o BNDES para iniciar os estudos de viabilidade de concessão, que vai avaliar nosso mercado e dizer qual modelo é melhor para atender a população. Se for viável, iniciaremos o processo de privatização", destacou.
De acordo com o secretário, para o governo fazer a ampliação do sistema de água e esgoto para o Amapá, seria necessário o valor aproximado de R$ 810 milhões. Por isso, a privatização seria necessária.
"Esperamos que até metade de 2017 tenhamos um retrato da situação do Amapá e o modelo a ser adotado, pois atualmente o governo não tem como arcar com esse custo e a privatização iria atender essa capacidade. Caso não seja apontado como viável pelo estudo, o governo vai estudar outras formas de fazer esse processo. Nossa companhia de saneamento atende de forma superficial a sociedade ", destacou.
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