sábado, 21 de janeiro de 2017

Dupla é presa após disparos por causa de terreno em Porto Velho

Tia e sobrinha foram levadas para Central de Polícia em Porto Velho (Foto: Matheus Henrique/G1)Suspeitos foram levados à Central de Polícia (Foto:
Matheus Henrique/G1)

Dois homens, um de 61 anos e outro de 33, foram presos na Zona Leste de Porto Velho, na manhã deste sábado (21). Conforme o boletim de ocorrência, a dupla é suspeita de atirar contra dois policiais militares, que estavam de folga, e um encarregado de obras por causa de um terreno localizado na Rua Mineiro com São Francisco, no Bairro Jardim Santana. Ninguém ficou ferido. Os suspeitos foram levados à Central de Flagrantes, e o caso registrado como tentativa de homicídio.

Segundo foi registrado pela polícia, os suspeitos alegavam ter a propriedade do terreno e, quando um dos PMs apresentou documento que comprovava a reintegração de posse ao antigo dono, a dupla reagiu efetuando disparos contra às vítimas.

O idoso, que estava com um revólver calibre 357, de uso restrito, teria efetuado quatro disparos. O segundo suspeito, que estava armado com revólver calibre 38, efetuou um tiro, mas, de acordo com a polícia, o projétil ficou preso no cano da arma.

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O policial militar, que estava armado com uma pistola calibre ponto 40, revidou, efetuando dois tiros. Não houve feridos em nenhum dos lados. Quando os tiros cessaram, o militar, com ajuda das outras duas vítimas, investiram contra os suspeitos e os imobilizaram, prendendo as mãos da dupla com lacre plástico.

A PM foi acionada mas, antes da chegada da guarnição, o suspeito mais novo teria oferecido dinheiro ao militar para que o deixasse fugir. O caso foi registrado na Central de Polícia.

De acordo com boletim de ocorrência, as vítimas disseram que o terreno pertence a um amigo deles, e que foram ao local deixar um caseiro, a pedido desse amigo. Várias pessoas, dentre elas os dois suspeitos, chegaram alegando que eram proprietários do lote.

Uma das vítimas disse que a terra tinha sido reintegrada ao atual dono e apresentou o documento de reintegração de posse, que teria sido emitido pela 7ª Vara Cível. Como resposta, os suspeitos passaram a atacar as vítimas a tiros.

Quando a guarnição da PM chegou ao local, houve troca de acusações e até denúncia de agressão. Um advogado acompanhou a dupla até a Central de Flagrantes e um funcionário deles foi testemunha durante conversa com o delegado de plantão. O caso deve ser investigado.

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