Famílias e amigos do sargento do Corpo de Bombeiros Izaias Martins, que foi esfaqueado pela ex-mulher, se reuniram na orla da Ponta Verde, em Maceió. Eles realizaram um momento de oração no Grupamento de Busca e Salvamento dos Bombeiros e, em seguida, saíram em caminhada pela rua fechada neste domingo (15).
A cunhada de Martins disse que esse é um momento dos familiares agradecerem às orações e mensagens de carinho que eles estão recebendo desde o crime.
"Nós queremos a todos que estão colocando o nome dele em suas orações. E queremos pedir que elas continuem, porque só um milagre para mudar o diagnóstico dado pelos médicos", diz Someide Araújo.
Os médicos informaram aos familiares que a facada que ele recebeu atingiu uma área importante da coluna cervical e isso o deixou sem os movimentos do pescoço para baixo
"Ele está na UTI e ainda respira com a ajuda de aparelhos. Ele só se comunica com os olhos. Nós pedimos justiça e celeridade que esse caso exige. Para que não seja mais um a ficar impune", diz Simoneide.
A namorada de Martins, Ranusia Batista, diz que os dois tinham planos para o futuro. "Nós já falávamos de casamento. Esse seria um ano importante porque ele iria seguir na carreira de psicologia e iria montar o escritório. Ele tinha planos de atender também pessoas que não possuem condições financeiras. Mas esse sonho foi interrompido por um tempo", diz.
Ranusia diz que a relação entre ele e a ex-mulher era complicada e que ela o impedia de sair com a filha. "Pela menina ele aceitava todas as imposições dela. Ele só via a filha na porta da casa porque ela não deixava ele bem entrar e nem sair. Nesse dia ela o convidou pra entrar e aconteceu essa tragedia", diz.
O caso
Izael Martins da Silva foi esfaqueado pela ex-mulher no dia 31 de dezembro de 2016, no bairro do Bebedouro, em Maceió. De acordo com informações do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM), a mulher, que não teve a identidade revelada, foi levada para a Central de Flagrantes I, no Farol.
Ainda segundo a PM, Izael foi socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche, em estado grave.
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