sábado, 14 de janeiro de 2017

Obra de hospital é paralisada após construtora entrar em férias coletivas

Obra está sendo feita com recursos do Ministério da Saúde (Foto: Rogério Aderbal/G1)Obra está sendo feita com recursos do Ministério da Saúde (Foto: Rogério Aderbal/G1)

Orçada em mais de R$ 16 milhões, a construção do Hospital Municipal de Cacoal (RO), a 480 quilômetros de Porto Velho, está com as obras paralisadas. Os trabalhos foram interrompidos depois que a empresa que está à frente dos serviços deu férias coletivas aos funcionários. O prazo de conclusão da unidade de sáude é maio deste ano, mas até o momento somente a terraplanagem está pronta. Segundo a administração municipal, o contrato com a empresa responsável pela obra está sendo analisado pelo setor jurídico da prefeitura.

A obra é realizada com recursos do Ministério da Saúde, disponibilizados por meio da Caixa Econômica Federal. Iniciada em maio de 2016, a construção deve ser concluída em um prazo de 12 meses, mas até o momento apenas a terraplanagem foi realizada e alguns pontos do aterro estão sendo danificados pelas águas da chuva.

Alguns pontos do aterro estão sendo danificados pelas águas da chuva (Foto: Rogério Aderbal/G1)Alguns pontos do aterro estão sendo danificados pelas águas da chuva (Foto: Rogério Aderbal/G1)

De acordo com a prefeita de Cacoal, Glaucione Rodrigues (PMDB), a construção foi paralisada depois que a empresa responsável pelo serviço deu férias coletivas para os trabalhadores. Entretanto, o Município já está tomando providências necessárias.

"Já encaminhamos o caso para o jurídico analisar e resolver o problema dentro da legalizada. Em breve teremos uma solução para esta situação. Se for preciso, vamos cancelar o contrato e abrir nova licitação. O que não podemos é ter uma obra parada na base", afirmou a prefeita à Rede Amazônica.

Glacione disse ainda que existe grande probabilidade do contrato com a empreiteira ser rescindido, pois a empresa não possui suporte para tocar a obra.

Depois de pronto, o novo hospital terá 95 leitos disponíveis para os pacientes (Foto: Rogério Aderbal/G1)Depois de pronto, o novo hospital terá 95 leitos disponíveis para os pacientes (Foto: Rogério Aderbal/G1)

"A empresa que ganhou a licitação é do Nordeste e, pelo que foi analisado até agora, ela não possui capital de giro par tocar a obra. Isso inviabiliza o serviço, porque a Caixa demora até 90 dias para pagar pelos serviços feitos. Com isso, a empresa precisa de recursos para se manter dentro deste período. O jurídico está analisando a situação e existe uma grande possibilidade do atual contrato ser rescindido", explicou.

O G1 não conseguiu contato com os representantes da empresa responsável pela obra.

Projeto
Com uma área de 29 mil metros quadrados. Depois de pronto, o novo hospital terá 95 leitos disponíveis para os pacientes, o dobro que atualmente é oferecido pelo Hospital Materno Infantil de Cacoal.

Após a construção, de acordo com a Secretária Municipal de Saúde, o atendimento da unidade será revertido para as áreas de maternidade e pediatria. Com a conclusão da obra, o Hospital Materno Infantil deverá ser transferido para esse novo local, e o prédio que será desativado deverá ser utilizado para outros serviços.

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