quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Pescadores de Maceió protestam para cobrar pagamento do seguro-defeso

Manifestantes atearam fogo a objetos em avenida no bairro de Jaraguá para protestar por pagamento do seguro-defeso (Foto: Hágata Christye/G1)Manifestantes atearam fogo a objetos em avenida no bairro de Jaraguá para protestar por pagamento do seguro-defeso (Foto: Hágata Christye/G1)

Pescadores da antiga Favela de Jaraguá, em Maceió, cobram o pagamento do seguro-defeso, benefício social pago durante o período de reprodução de espécies ameaçadas e que a pesca é proibida. Eles protestaram no final da manhã desta quarta-feira (4), na Avenida Industrial Cícero Toledo, bloqueando os dois sentidos da pista.

Segundo os pescadores, o seguro referente a pesca de camarão, lagosta e peixe pequeno é pago quatro vezes ao ano e a parcela do último mês de dezembro deveria ter sido repassada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no último dia 30, mas isso não foi feito.

A marisqueira Elíada Santos reclama que está com seis parcelas do benefício atrasadas. "Há quase dois anos eu não recebo o benefício e estou passando necessidades com minha família. A gente tem todos os documentos autenticados no cartório e estão falando que não temos", reclamou.

A assessoria de comunicação do INSS em Alagoas ficou de verificar como está a situação do seguro-defeso no estado para poder dar alguma resposta sobre a cobrança dos pescadores.

Durante o protesto, os pescadores atearam fogo a pneus e madeira. A mobilização aconteceu em frente à Associação Comercial de Jaraguá e deixou o trânsito lento na região.

O protesto encerrou depois que o Centro de Gerenciamento de crises da Polícia Militar negociou uma reunião entre os manifestantes e representantes do INSS para esta quarta. Uma máquina foi usada para retirar os objetos em chamas e desobstruir a via.

PM foi acionada para negociar com manifestantes e conseguiram promover a liberação da pista; uma máguina foi usada para retirar os objetos em chamas e desobstruir a via (Foto: Hágata Christye/G1)PM foi acionada para negociar com manifestantes e conseguiram promover a liberação da pista; uma máquina foi usada para retirar os objetos em chamas e desobstruir a via (Foto: Hágata Christye/G1)
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