quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Pólvora é apreendida dentro de ala em penitenciária de Roraima

Frascos de pólvora estavam em cela de presos (Foto: Polícia/ Divulgação)Frascos de pólvora estavam em cela de presos (Foto: Polícia/ Divulgação)

Servidores da segurança da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, zona rural de Boa Vista, revistaram nesta quarta-feira (4) alas do presídio onde foram encontrados drogas, celulares, facas, livro de anotações de facção e frascos de pólvora.

A ação foi planejada e deflagrada pelo Grupo de Intervenção Tática (GIT), composto por agentes penitenciários, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Grupo de Resposta Rápida (GRR), da Polícia Militar.

Por telefone, o titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), responsável pelo sistema prisional, disse ao G1 que revistas nas unidade são feitas com frequência. O material apreendido deve passar por perícia e investigação.

"Fazemos sempre varreduras diariamente e pontuais, na parte interna e externa. É um trabalho para evitar ações delituosas lá dentro", disse.

Drogas,facas,celulares, anotações foram entregues à direção do presídio (Foto: Polícia/ Divulgação)Drogas,facas,celulares, anotações foram entregues
à direção do presídio (Foto: Polícia/ Divulgação)

Conforme um agente penitenciário da unidade, a revista desta quarta ocorreu após um preso dizer que havia um celular na ala 6.

"Um preso da ala 6 do regime fechado tentou fugir. Ele revelou que na ala onde estava havia um celular. Fizemos uma revista e encontramos o celular, cocaína, trouxinhas da 'supermaconha', facas, armas de ferro improvisadas, anotações de uma facção criminosa e chaves para abrir cadeados", relata um agente.

Ainda de acordo com o servidor, o aparelho recolhido na ala 6 recebeu, na ocasião, mensagens enviadas de outro celular por um detento da ala 12, onde ficam o presos do regime fechado. "Fomos lá e aprendemos mais quatro aparelhos", disse.

O agente disse ainda que a pólvora possivelmente seria usadada para fazer material explosivo.

"Eles, possivelmente, pretendiam explodir o muro do presídio para ocorrer uma fuga em massa. Tem muito garimpeiro preso que sabe manusear pólvora, ou até fazer uma bomba caseira mesmo", acrescenta o servidor.

Os materiais recolhidos e os entorpecentes foram entregues à administração da penitenciária para passar por perícia. Um preso, que não teve o nome divulgado, foi responsabilizado pelos produtos localizados nas celas.

Ele foi conduzido à Central de Flagrantes, onde prestará esclarecimentos e poderá ser autuado em flagrante pelo material apreendido.

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