terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Projeto da UFU busca alternativas para combater o Aedes aegypti

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AEDES AEGYPTI
Mosquito está no centro de epidemias.

Pesquisadores do Laboratório de Vigilância em Saúde Ambiental da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) estão realizando um projeto com larvicidas e peixes larvófagos. O objetivo é encontrar uma forma de combate efetivo para a larva do mosquito Aedes aegypti em Uberlândia e região.

O norte da pesquisa é avaliar a ação dos larvicidas em ambientes controlados, como fontes e piscinas, trabalhando juntamente com peixes larvófagos, que são predadores naturais no mosquito vetor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.

O objetivo é determinar a quantidade que deve ser usada de larvicida na água para que não prejudique a presença dos peixes, mas ainda consiga ser eficiente no controle das larvas.

Aproximadamente 700 focos de reprodução do Aedes aegypti estão sendo monitorados atualmente e, segundo os pesquisadores, uma das constatações é que, com a ação dos peixes larvófagos, é necessário utilizar somente um oitavo da dose de larvicida recomendada pelo Ministério da Saúde para que o controle seja efetivo.

De acordo com Boscolli Pereira, docente do Instituto de Geografia da UFU e um dos coordenadores do projeto, o uso indiscriminado de larvicidas na água é o que motivou o trabalho. “Enquanto não é possível adotar práticas de controle isentas de larvicidas químicos, é importante lançar mão de métodos alternativos e complementares que contribuam para um controle mais efetivo do Aedes aegypti”, afirmou.

Ainda de acordo com Boscolli, o próximo passo para o desenvolvimento da pesquisa é firmar parcerias para implementar a técnica.

Mosquito Aedes aegypti é alvo de campanha em todo país para combater dengue, chikungunya e zika (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)Pesquisa busca formas de combater larvas do Aedes aegypti (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
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