Pescadores e ribeirinhos voltaram a protestar pela falta de providências em relação a grande mortandade de peixes que acontece desde 2014 no rio Araguari, em Ferreira Gomes, a 137 quilômetros de Macapá. O ato ocorreu na tarde desta sexta-feira (20).
Os moradores também reprovam os acordos do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental (Taca), entre o Instituto de Meio Ambiente do Amapá (Imap) e a empresa responsável pela hidrelétrica instalada no município, apontada como causadora dos danos.
Eles contam que não foram ouvidos e se sentem lesados. O G1 entrou em contato com o Imap e aguarda o posicionamento do órgão sobre o assunto.
A empresa Ferreira Gomes Energia, que construiu e opera uma hidrelétrica na cidade desde 2014, é apontada pelos pescadores como a causadora do desastre ambiental. O aparecimento de peixes mortos foi sempre atribuído pelos ribeirinhos a manobras irregulares supostamente feitas pela hidrelétrica, que sempre negou culpa pela mortandade.
Segundo os atingidos pela barragem, o Taca não atende as providências necessárias sobre o caso e não apresenta compensação às pessoas que dependiam da pesca. Os moradores contam que mais de 100 famílias sofrem com escassez desde o período em que os peixes foram encontrados mortos nas margens do rio.
No dia 13 de novembro, um protesto também as margens do Araguari chamou atenção para um ano da segunda maior aparição de peixes sem vida no rio. No ato, os moradores também cobraram providências sobre o caso.
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