quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Visitas às casas contra o Aedes são intensificadas em Ji-Paraná, RO

Agentes orientam moradores e destroem focos do mosquito (Foto: Pâmela Fernandes/G1)Agentes orientam moradores e destroem focos do mosquito (Foto: Pâmela Fernandes/G1)

O combate e as medidas de prevenção ao mosquito da dengue em Ji-Paraná, cidade da Região Central, está sendo intensificado no início do período chuvoso. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), neste período do ano é necessário maior atenção por causa das condições climáticas, já que chove com mais frequência e o acumulo de água, consequentemente, é maior. Para isso, agentes visitam as casas e reafirmam a cada morador a importância do cuidado em seus terrenos.

O agente técnico do setor de endemias da pasta, Oseias Duarte, explica que muitas pessoas ainda querem se proteger do problema apenas utilizando inseticidas ou repelentes. Oseias reforça que a melhor maneira de se proteger da Aedes aegypti continua sendo a prevenção. 

Em época de chuva, o trabalho deve ser redobrado contra o mosquito (Foto: Pâmela Fernandes/G1)Em época de chuva, o trabalho deve ser redobrado
contra o mosquito (Foto: Pâmela Fernandes/G1)

"Não adianta utilizarmos estes métodos, se não eliminarmos o mosquito. Ele vai continuar nascendo e se proliferando. Estes outros só contribuem, mas não resolvem totalmente o problema. Hoje, o método que utilizamos é o mecânico: ir ao local do criadouro e destruir", explica.

Para isso, agentes de saúde estão frequentando as casas para orientar e destruir os focos encontrados. O agente de saúde pública, Oraci Barbosa, explica que o morador pode garantir a segurança tanto dele mesmo como de toda a vizinhança. "Todos precisam cuidar. Não fazer isso é colocar em risco a vida de quem mora perto de você e a sua própria", afirma.

O agente ainda explica que o cuidado é necessário com qualquer objeto que possa acumular água. Segundo Barbosa, nem sempre o perigo está fora, mas também dentro de casa também. "A geladeira é um item muito esquecido pela população. Ela tem um recipiente que acumula água atrás. Já encontramos muitos focos nestes lugares", explica.

O aposentado João Conrado de Menezes afirma que sempre cuida do quintal. Para ele, este é um cuidado com a própria saúde e a do vizinho. "Eu sempre cuido da água parada. Até mesmo latinhas que o pessoal joga na rua, eu recolho o máximo que dá. Se eu não fizer, eu me prejudico e prejudico meu vizinho também", acredita.

saiba mais

0 comentários:

Postar um comentário