segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Sem reajuste desde 2014, AP tem o 12° maior salário-base de PM do país

Aula inaugural, Amapá, Macapá, Curso de Formação de Oficiais, Polícia Militar, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)PM condede salário-base e alimentação a militares
em início de carreira (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Com rendimentos de R$ 3.680,35 mensais, o policial militar no Amapá tem 12º maior salário-base do país, de acordo com um levantamento feito pelo G1. Os dados foram colhidos com os governos estaduais e também com os sindicatos de militares.

O vencimento de um soldado em início de carreira no Amapá é de R$ 2.780,35 mais uma gratificação mensal de R$ 900 de vale-alimentação, informou o governo. De acordo com a Associação de Militares do Estado (Asmeap), a categoria não recebe reajuste desde abril de 2014, quando foram concedidos 6% de aumento aos profissionais.

O valor é bem abaixo do que ganham os militares no Distrito Federal, que, de acordo com o levantamento, remunera melhor os militares recém-incorporados à corporação, com R$ 6.500 mensais. O segundo estado com melhor remuneração inicial é Roraima, que paga R$ 4.792,96 aos soldados.

Ainda na região, o Amapá está atrás de estados como Tocantins (R$ 4.437,80), Rondônia (R$ 4.232,96), Acre (4.033,68) e Amazonas (3.794,45), que ficaram na 5ª, 6ª, 10ª e 11ª posições, respectivamente. O Espírito Santo ocupa a última posição, pagando R$ 2.646,12 aos soldados, seguido por Paraíba, com R$ 2.823, e Rio Grande do Norte, com R$ 2.900.   

O governo do Amapá informou que os aumentos são anuais, mas que não aconteceram em 2015 e 2016 em função da crise financeira, mesmo assim, não foi confirmado reajuste para 2017. Além do salário e do vale-alimentação, os soldados em início de carreira recebem um auxílio-fardamento anual que chega a R$ 1.600.

O levantamento do G1 também mostrou que o Amapá é o estado com o melhor índice de policiais por habitante, chegando a um militar para cada 227 cidadãos. A corporação no estado é composta por 3.442 policiais, sendo 3.335 na ativa nas ruas, informou o governo.

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