segunda-feira, 6 de março de 2017

Ano letivo na rede estadual do AP inicia com indefinição de calendário

aulas, amapá, macapá, escolas estaduais, sala de aula, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Alunos voltaram às aulas na escola Antônio Cordeiro Pontes, em Macapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

O início das aulas nas escolas estaduais para o período letivo de 2017, nesta segunda-feira (6), foi tímido em Macapá. Em instituições tradicionais do estado, como Barão do Rio Branco e Antônio Cordeiro Pontes, no Centro da capital, as salas tinham poucos alunos.

Segundo confirmou a Secretaria de Estado da Educação (Seed), cerca de 200 colégios já poderiam começar as atividades nesta segunda-feira, mas, para algumas, a previsão de retorno é para o dia 13 de março. A Seed informou que ainda vai contabilizar a quantidade exata de escolas que estão nessa situação, e deve ter uma resposta somente na quarta-feira (8).

A rede estadual de ensino é composta por 396 escolas e, devido a intervenções na estrutura, instalação das câmeras de monitoramento e outras situações, muitas delas ainda não vão retomar as aulas, como as escolas Santina Rioli, José Firmo do Nascimento, Dr. Alexandre Vaz Tavares (AVT) e Prof. Gabriel de Almeida Café.

aulas, amapá, macapá, escolas estaduais, sala de aula, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Aulas na Barão do Rio Branco também iniciaram nesta segunda-feira (6) (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

De acordo com a Seed, as escolas têm “autonomia relativa” para definir as datas do calendário escolar, desde que cumpram 800 horas/aula até o fim do ano letivo.

“As oito escolas de tempo integral, em razão de intervenções físicas e composição do corpo pedagógico, vão iniciar somente em 3 de abril. [...] A Seed vai conversar com as escolas para nivelar essas datas e saber quais as razões dessas adequações", disse o coordenador de normas e políticas da educação, Ailton Guedes.

Segundo o coordenador, prorrogaram o período de férias as escolas em tempo integral e aquelas em que os funcionários participaram de movimentos grevistas, seja com relação ao pagamento de pessoal ou problemas infraestruturais.

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Até o retorno das aulas nesta segunda-feira, cerca de 30% das escolas da rede estadual estavam sem o novo sistema eletrônico de monitoramento ativado. O serviço com câmeras de segurança é uma medida para conter roubos e furtos que estão acontecendo nas instituições, que estão sem vigilantes desde agosto de 2016, quando o governo encerrou os contratos com as empresas de segurança.

De acordo com a Seed, o sistema está funcionando em aproximadamente 30 escolas no estado e a previsão é de que este número aumente para 70 no início das aulas. As câmeras estão em fase de testes e a previsão é de que o sistema esteja funcionado em todas as 134 instituições contempladas até o dia 15 de março.

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